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Astro da NBA, Ginóbili elogiou os companheiro na vitória sobre o Brasil. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Astro da NBA, Ginóbili elogiou os companheiro na vitória sobre o Brasil.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Nem a histórica vitória sobre os EUA na semifinal da Olimpíada de Atenas-2004, nem a final dos mesmos Jogos, quando conquistou o ouro em cima da Itália, chegaram perto da intensidade da vitória da Argentina deste sábado (13) sobre o Brasil, na opinião do ala-armador Manu Ginóbili, dono de quatro títulos da NBA pelo San Antonio Spurs.

Após buscar o placar duas vezes, primeiro no tempo normal (85 a 85) e depois na primeira prorrogação (95 a 95), a Argentina garantiu a classificação às quartas de final da Rio-2016 e ainda complicou a vida da seleção brasileira comandada por Rubén Magnano, técnico da Argentina no ouro em 2004.

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“Foi uma partida incrível. Não me lembro de ter jogado algo assim com a seleção, com tanta intensidade”, declarou Ginobili após a partida na Arena Carioca 1. “Foi devastador para nossos corpos, mas por sorte vencemos com um belo empurrão de Nocioni e Campazzo”, elogiou o craque os dois companheiros que puxaram a vitória portenha.

A marcação brasileira teve muita dificuldade para parar o armador Facundo Campazzo, autor de 33 pontos – sendo 5 de bolas de três -, 11 assistências e 4 rebotes. Já Nocioni, que joga atualmente no Real Madrid da Espanha após anos de NBA, marcou 37 pontos – 24 de bolas de três - e pegou 11 rebotes.

Soberania argentina

Em dez anos de encontros entre a geração campeã olímpica argentina e a que devolveu o Brasil à Olimpíada após um vácuo de 16 anos, em Londres-2012, a vantagem é larga do país vizinho.

Enquanto a seleção brasileira venceu a argentina apenas uma vez, nas oitavas de final do último Mundial, em 2014, os portenhos nos eliminaram em quatro competições: na semifinal do Pré-Olímpico de 2007, nas oitavas do Mundial de 2010, na final do Pré-Olímpico de 2011 e nas quartas de final da Olimpíada de Londres-2012.

“Essas duas gerações sempre deram o sangue, tudo o que tinham em cada partida que se encontraram. E conhecendo esses jogadores como conhecemos, deveríamos saber do talento deles e nos prepararmos da forma devida”, cobrou Nenê.

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