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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A seleção brasileira de vôlei, medalha de ouro na Olimpíada do Rio, está muito próxima de fazer um jogo festivo na Arena da Baixada, em Curitiba. O encontro pode marcar a despedida do líbero Serginho, paranaense de Diamante do Norte, do time nacional.

Será a primeira apresentação do time de ouro após a conquista do título olímpico no último dia 20, no ginásio do Maracanãzinho. A partida na Arena deve ser realizada no primeiro ou segundo final de semana de setembro, estima o vice-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e presidente da Federação Paranaense, Neuri Barbieri.

“Entre a CBV e o Atlético está tudo certo. Falta apenas acertamos a seleção que vai enfrentar o Brasil. Estamos pensando na Sérvia ou em uma seleção mundial. De todo modo, um grande time para enfrentar os campeões olímpicos”, afirma o dirigente.

A pressa em realizar o confronto tem dois motivos. O primeiro é fazer caixa para pagar a premiação pela conquista olímpica aos atletas. A CBV não confirma o valor acordado com o time comandado por Bernadinho, mas a estimativa é de que o prêmio seja de R$ 6 milhões e a quantia não estava prevista no contrato de patrocínio com o Banco do Brasil.

A escolha da Arena é um desejo da Confederação de longa data, destaca Barbieri, desde que o atual presidente da entidade, Walter Pitombo Larangeira, conheceu o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, em 2014, na Copa do Mundo.

“Vinham conversando desde então. Mas precisávamos de um jogo de grande apelo para lotar esse estádio, que tem as condições ideais para um grande espetáculo”, afirmou Barbieri. Pesam a favor do estádio o fato de ser coberto e o gramado ser sintético, facilitando a montagem de um piso e diminuindo o estrago causado pela estrutura. Sem contar o sucesso de outros eventos, como o UFC 198, em maio.

O estádio também foi cogitado para receber um jogo com estrelas da NBA.

Os jogos amistosos da seleção feminina de vôlei que foram realizados em São José dos Pinhais em maio, preparatórios para o Grand Prix, também poderiam ter ocorrido na casa do Atlético, mas a avaliação à época é que não havia apelo para um jogo sem importância para um palco grandioso.

A escolha pelo Joaquim Américo passa pelo fato de ser coberto. Nos anos 80, um marco para o vôlei no Brasil, houve uma partida entre a seleção e a antiga União Soviética, com 95 mil pagantes – o duelo é considerado um dos mais importantes da história pela Federação Internacional de Volleyball.

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