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A Ponte Preta praticamente deu adeus à luta pelo acesso para a elite do Campeonato Brasileiro ao empatar com o Vila Nova, por 2 a 2, na noite de terça-feira (26), no Moisés Lucarelli, em Campinas. Irritados com o desempenho do time, alguns torcedores do clube protestaram em frente ao estádio e, depois, ainda realizaram uma emboscada ao ônibus da delegação.

O ônibus que transportava a delegação da Ponte para a concentração, localizada no bairro Alphaville, em Campinas, foi parado por uma pessoa que entrou no meio da rua e ficou na frente do veículo. Na sequência, cerca de dez torcedores começaram a arremessar pedras nos vidros, que acabaram sendo trincados. Apesar da violência da ação, ninguém ficou ferido.

O departamento jurídico da Ponte registrou nesta quarta-feira um Boletim de Ocorrência no 4° Distrito Policial de Campinas, já que alguns torcedores foram identificados por seguranças do clube. Os acusados irão responder a processo por crime de ameaça e dano, além de serem enquadrados no Estatuto do Torcedor por promover tumulto, ameaça e dano a patrimônio.

"Fizemos o Boletim de Ocorrência e já foram tomados todos os testemunhos. Além da queixa da Ponte, o grupo responderá a processo por crime que será impetrado pela empresa de ônibus e por ameaça de morte a pelo menos um dos profissionais que fazia a segurança", disse o advogado do clube, Antonio Gulhota, que contou também que o ônibus está passando por perícia.

Tentando amenizar a crise que se instalou no clube com os recentes resultados negativos, a diretoria da Ponte Preta vai apresentar nesta quinta-feira o novo treinador. É o experiente Givanildo Oliveira, que chega para substituir Jorginho e comandar o time nas últimas seis rodadas da Série B do Brasileiro. Depois, ele pode ficar para o Paulistão de 2011.

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