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Em São Paulo

Quando chegou ao Corinthians, Paulo César Carpegiani foi obrigado a aceitar a engrenagem imposta pelos cartolas do clube. Comandados pelo empresário Renato Duprat, os dirigentes foram empurrando seus atletas no Parque São Jorge goela abaixo do treinador, que não tinha poder de indicar nem de vetar contratações. Quatro meses depois, e o gaúcho, enfim, tem a palavra final sobre quem entra e sai do time. O desmantelamento da diretoria de futebol deu a Carpegiani um poder que ele jamais teve.

Nas últimas semanas, tem tido com freqüência audiências com o presidente em exercício do clube, Clodomil Orsi, fato raro nos tempos em que Alberto Dualib exercia o cargo. O treinador tem exposto suas idéias sobre futebol ao presidente e detalhado seus pensamentos sobre a equipe que hoje enfrenta o Cruzeiro, às 18h10, no Pacaembu. "De fato tenho sido mais ouvido, e ele [Orsi] sabe de todas as minhas necessidades para o time."

O técnico, aliás, preparou lista de reforços à diretoria. Os pedidos, segundo a reportagem apurou, não estão fora da realidade, mas os empresários estão exigindo valores considerados altos pelo clube para atletas não badalados. "O preço do jogador é X, mas, quando falamos que temos interesse, é X+1, ou seja, dobra", disse Carpegiani, enrolando-se na matemática.

No Rio

Após duas derrotas, para Flamengo e Cruzeiro, o Fluminense recebe o Grêmio, às 18h10, no Maracanã, pensando em recuperação. O Tricolor carioca é o 13.º e, se não vencer, pode permitir a aproximação das equipes vizinhas à zona de rebaixamento. O técnico Renato Gaúcho terá a volta do goleiro Fernando Henrique e do volante Fabinho, que estavam machucados. Maurício será improvisado na lateral-direita, já que Carlinhos e Rafael não poderão atuar. No Grêmio, o clube gaúcho não obteve efeito suspensivo à punição de três jogos imposta ao meia Tcheco, que segue fora do time.

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