Roma - Giovana Stephan não conseguiu mais do que o 12.º e último lugar na final da prova solo do nado sincronizado no Mundial dos Esportes Aquáticos, que acontece em Roma, na Itália. Mas já teve muito o que comemorar ontem, ao se tornar a primeira brasileira a disputar uma final dessa modalidade.
"O nado sincronizado tem um grupo muito constante de países que se revezam no pódio. Neste esporte, subir uma ou duas posições é uma vitória. Ficamos felizes também porque ela ainda é bem jovem (19 anos) e tem muito potencial a ser explorado", disse Mônica Rosas, chefe da equipe brasileira.
Na final, Giovana conseguiu os mesmos 86,500 pontos que tinha obtido nas eliminatórias do dia anterior. Enquanto isso, a medalha de ouro da prova foi para a russa Natalia Ishschenko, que fez 98,667 pontos, seguida pela espanhola Gemma Mengual e pela canadense Marie Pier Boudreau-Gagnon.
O Brasil ainda conseguiu outro resultado inédito ontem no nado sincronizado, ao classificar o dueto de Lara Teixeira e Nayara Figueira para a final de hoje. Com uma apresentação ao som de uma batucada, elas conseguiram 89,667 pontos nas eliminatórias e terminaram na 11.ª colocação.
Chance de medalha
Por conta do vendaval e das ondas gigantes que impediram a realização da maratona aquática no último sábado, o calendário fico apertado. Na madrugada de ontem, aconteceria a pro-va de 5 km, tanto no masculino quanto no feminino. E amanhã, já serão realizadas as disputas de 10 km.
Assim, a brasileira Poliana Oki-moto terá de superar o cansaço, pois está inscrita nas duas provas. Ela, inclusive, tem boas chances de ganhar medalha, assim como Ana Marcela Cunha, outra representante do Brasil na disputa dos 10 km, cuja largada será as 4 horas de amanhã (de Brasília).
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