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O casal Nelson e Itauana foi a todos os jogos do time na Vila. Ela fez até uma tatuagem no pé em homenagem ao Tricolor | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
O casal Nelson e Itauana foi a todos os jogos do time na Vila. Ela fez até uma tatuagem no pé em homenagem ao Tricolor| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Paraná x Iraty

Curitiba, 18h30

Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Luciano Castán, Rodrigo Defendi e Lima; Luiz Camargo, Serginho e Douglas Packer; Diego, Léo e Renato. Técnico: Ricardo Pinto.

Iraty: Renato; Arnaldo, Renê, Gilvan e Wendell; Mauro, Marquinhos, Bruno e Neto (Paraíba); Eydison e Arthur. Técnico: Enéas Camargo.

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva. Auxs.: Luciano Roggenbaum e Carlos Braatz.

Mais do que nunca a união entre jogadores e torcida será fundamental para fazer o Paraná escapar de outro vexame. A Vila Capa­nema será palco de duas das últimas três partidas do time no Paranaense. O primeiro desafio em casa é hoje, às 18h30, contra o Iraty, e só a vitória interessa ao Tricolor na luta para fugir do rebaixamento no Estadual.

Os torcedores que vêm sofrendo com o desempenho ruim do time há algum tempo esperam que desta vez o incentivo da arquibancada sirva para motivar a reação paranista neste desfecho de campeonato.

O casal Nelson Morgenstern Junior e Itauana Morgenstern tem acompanhado de perto a difícil caminhada da equipe na competição. Mesmo assim, não se ar­rependem de ter comparecido a todos os jogos no Durival Britto.

"Em fase ruim ou boa, mudamos horário de trabalho, desmarcamos compromissos, mas estamos lá. O Paraná precisa da gente", diz Itauana, que, além de colecionar com o marido vários objetos relacionados ao Tricolor, decidiu fazer uma tatuagem no pé para demonstrar o fanatismo pelo vermelho, azul e branco. "Acompanho tudo, já acordo lendo notícias do clube. Não vivo mais sem o Paraná", conta.

O sofrimento no Paranaense foi uma surpresa desagradável. Para o torcedor e coordenador de logística, Bruno Ferreira da Silva, de 28 anos, a situação incômoda é uma consequência da má administração.

"O Paraná vem sofrendo não é de hoje. No começo deste ano eles pensaram muito pequeno, com um time fraco, e agora estão colhendo os resultados", diz. "Falta uma administração competente. O amadorismo da diretoria nesses últimos anos nos levou a essa situação de hoje. Ou você evolui ou acaba sucumbindo", emenda Giorgio Dal Molin, de 25 anos.

Apesar da realidade na tabela ser desfavorável, com o time precisando descontar cinco pontos para sair da zona de rebaixamento, a confiança é de que a história paranista vai fazer a diferença nas rodadas finais. "Dá para escapar. O clube é muito grande e a camisa pesa nesta hora", diz Bruno Silva.

E se o time cair mesmo para a Segunda Divisão? Nada muda. Pelo menos é o que dizem os fanáticos torcedores. "Pode estar na Quinta Divisão. A minha presença e o meu ingresso vão estar garantidos", promete Nelson, único paranista em meio a uma família coxa-branca.

Já Itauana, receosa, espera que a fidelidade não precise ser demonstrada na Divisão de Acesso. "Não merecemos. Vamos entrar em campo junto com os jogadores. Não vamos desistir e, se eles conseguirem algo por nós, vamos reconhecer."

Ao vivo

Paraná x Iraty, às 18h30, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo.

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