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Ato trabalhista do Paraná é suspenso durante pandemia pra evitar cortes e demissões
| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

O Paraná conseguiu, com o aval da Justiça do Trabalho, o direito de ficar com 100% das suas receitas durante a pandemia do coronavírus. Em 2017, o Tricolor assinou um ato trabalhista, no qual 20% dos recursos financeiros são destinados diretamente para a quitação de processos.

O interventor judicial é o próprio presidente Leonardo Oliveira, que foi quem liderou o pedido para a terceirização do futebol via justiça.

No entanto, o clube alegou que, nestes meses sem futebol, perdeu muitas receitas, como "venda de ingressos, diminuição de sócios e impossibilidade de obter novos patrocínios, além do que a Rede Globo de Televisão já sinalizou que não irá quitar integralmente a parcela mensal, enquanto não houver o retorno dos campeonatos e possível início da Série B".

O Paraná ainda ressaltou no ofício que "já tomou todas as medidas possíveis pela nova legislação aplicada ao período de pandemia, com o intuito de enxugar os custos e viabilizar a manutenção dos pagamentos, mas ainda assim a grave crise afeta sensivelmente o fluxo de pagamentos".

Diante disso, a Justiça deferiu o requerimento paranista, e, assim, até o final da pandemia não serão descontados valores da verba de televisão.

Até o momento, o Tricolor tem mantido 100% dos salários de seu elenco, comissão técnica e funcionários. Além disso, também não demitiu ninguém, mesmo com a perda de receitas.

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