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A pequena Alice, ao lado dos pais, Caroline e Kléber: paixão inata pelo Tricolor
A pequena Alice, ao lado dos pais, Caroline e Kléber: paixão inata pelo Tricolor| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

A história de Alice Sikora da Rocha, 5 anos, se entrelaça com a do Paraná. E não apenas porque a menina é torcedora e filha de pais paranistas. Alice também nasceu em 19 de dezembro, mesmo dia em que o Tricolor alcança 30 anos de existência.

Paranistas apaixonados, Caroline Franciozi Sikora, 37 anos, e Kleber Siqueira da Rocha, 36, resolveram marcar o parto da filha para o mesmo dia do nascimento do clube do coração para que pudessem celebrar duas paixões em uma única data pra lá de especial. Esta história você já leu aqui na Gazeta do Povo.

E o amor dos pais pelo Tricolor, agora, também é da pequena, que é sócia e vai a todos os jogos desde os seis meses de idade. O que Alice mais gosta quando vai à Vila Capanema é ouvir a torcida, cantar junto e ver a mascote Gralha Azul. Durante esta entrevista, inclusive, Alice não parava de cantar a música da torcida organizada: “Por você torci a vida inteira...".

Além de cantar, Alice faz gesto da torcida do Paraná. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo
Além de cantar, Alice faz gesto da torcida do Paraná. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

Em casa, a pequena torcedora tem quadros, camisas e bola: tudo do Paraná, obrigatoriamente. Mas a lembrança mais adorada é um bonequinho do Paraná que apelidou de Lúcio Flávio, seu jogador favorito, ao lado do goleiro Marcos. Dois grandes ídolos também dos torcedores paranistas. Juntos, eles conquistaram o módulo amarelo da João Havelange de 2000. Em 2017, ano do acesso, a pequena torcedora tinha no carismático Guilherme Biteco seu ídolo.

“Ela também adora jogar bola. Uma vez conseguimos entrar na Vila Capanema e na hora em que a ela pisou no gramado, ficou maluca, dizendo que queria jogar futebol. Entregamos uma bola e ela foi chutando até fazer um gol. Foi um dos dias mais felizes da vida dela”, relembra a mãe Caroline.

“Tanto que, agora, às vezes, ela chora na arquibancada, porque ela fala que quer jogar junto com os jogadores”. Nascida em uma família que vive e respira futebol e, principalmente, o Paraná, a jovem trajetória de Alice não podia ser diferente.

Com exceção dos pais, a paranistinha tem ao seu redor uma família quase inteira coxa-branca. Neste ano, com as duas vitórias sobre o rival pela Série B, o tom após as partidas foi de brincadeiras. “Ela ligou para a avó e zoou, falando que o Paraná era o melhor”, revela Caroline. Ao final do campeonato, no entanto, o Tricolor não conseguiu o acesso.

Para o futuro, os pais esperam que esta paixão da Alice desabroche ainda mais. Mas, para isso, a família quer que o Paraná volte a ser o grande Tricolor dos anos 90. Aos 5 anos, Alice nunca viu o time ser campeão, já que último título do Paraná foi em 2012, da Série Prata do Paranaense.

“O nosso coração está magoado com o que estão fazendo com o Paraná. Temos as raízes muito fortes. Queremos que volte a ser aquele clube vitorioso da década 90, que fez muita gente virar paranista”, finaliza a mãe Caroline, esperando ver o Tricolor crescer tão bem quanto a filha.

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