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Leonardo Oliveira, à direita, cumprimenta Luiz Carlos Casagrande, à esquerda, no dia em que foi reeleito presidente do Paraná | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Leonardo Oliveira, à direita, cumprimenta Luiz Carlos Casagrande, à esquerda, no dia em que foi reeleito presidente do Paraná| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O silêncio público do presidente Leonardo Oliveira virou um enigma no Paraná Clube. Não apenas para os torcedores, que cobram aparições do mandatário, como para alguns dos próprios colegas de diretoria do cartola.

Apesar disso, o principal órgão interno fiscalizador da diretoria, o Conselho Deliberativo, segue a linha de Oliveira. Silêncio total e recusa em conceder entrevistas. Nada de esclarecimentos ou respostas.

A reportagem buscou contato com o presidente do Deliberativo, Luiz Carlos Casagrande. Figura mais experiente da vida política do Paraná, Casinha, como é conhecido, também se cala. Via assessoria de imprensa, recusou-se a responder às perguntas da reportagem. Também não atendeu às ligações.

Diante da postura calada de Oliveira e do Deliberativo, os pares do presidente fazem uma ressalva: internamente, ele é elogiado por responder com celeridade aos questionamentos de conselheiros e órgãos fiscalizadores, como o próprio Deliberativo.

A opção de não conceder entrevistas para esclarecer as mesmíssimas perguntas à torcida em geral, no entanto, causa estranheza. Alguns colegas já cobraram Oliveira diretamente sobre isso. Na condição de não aparecer o nome, importante dirigente tricolor disse à Gazeta do Povo que fez pressão para Oliveira mudar de postura. Em vão.

Na última reunião do Deliberativo, 7 de fevereiro, o presidente se dispôs a esclarecer uma série de dúvidas: venda de Jhonny Lucas, situação das dívidas do clube, além do Ato Trabalhista, acordo com a Justiça para pagamento de dívidas, no qual Oliveira acumula o posto de interventor, recebendo salário de R$ 25 mil mensais para isso, dentre outras.

O encontro foi aberto aos sócios, mas somente cerca de dez deles compareceram. Pessoas próximas a Oliveira relatam que a pressão sobre o presidente é imensa. “Não está sendo nada fácil para ele, tem até torcedores ameaçando”, disse uma fonte próxima.

Nada disso altera o silêncio do cartola, que virou alvo de ataques dos torcedores em redes sociais, assim como em fóruns e grupos de torcedores. Até mesmo informações sobre o time são sonegadas no dia a dia do clube. Programação de treino e até um jogo-treino contra o Rio Branco não foram divulgados à torcida.

Já são mais de três meses sem uma manifestação em público de Oliveira. Até o momento, não há sequer perspectiva de entrevista coletiva para esclarecer assuntos importantes do dia a dia tricolor — a iminente publicação do balanço financeiro de 2018 é a esperança de que o presidente rompa a reclusão e, finalmente, venha prestar esclarecimentos aos torcedores.

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