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Técnico do Paraná Clube, Claudinei Oliveira gostou da atuação do time no segundo tempo contra o Inter, mas saiu na bronca com o apito. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Técnico do Paraná Clube, Claudinei Oliveira gostou da atuação do time no segundo tempo contra o Inter, mas saiu na bronca com o apito.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O técnico Claudinei Oliveira, do Paraná, reclamou do árbitro Leandro Marinho na derrota por 1 a 0 contra o Internacional deste domingo (19), no Beira-Rio. Segundo o treinador, o juiz da partida erradamente desistiu de expulsar o atacante Nico López, exagerou ao dar oito minutos de acréscimos e marcou uma falta inexistente que originou o gol colorado, marcado pelo meia Camilo. O treinador entende que o clube precisa se posicionar em relação ao apito.

“A gente espera que a arbitragem não fique apitando olhando para a classificação de cada clube. ‘Apita aí tranquilo que o Paraná já caiu. Não. O árbitro não pode apitar achando que a gente é ‘café com leite’ no campeonato. Quem bate não lembra, quem apanha não esquece”, disparou o comandante paranista em entrevista às Rádios Banda B e Transamérica.

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Apesar da bronca com as decisões do árbitro, o treinador destacou que a vitória gaúcha foi mérito do Inter, pela cobrança precisa de Camilo. “Não demos nada de graça para eles. Dá para ver pela comemoração deles no fim da partida, festa de Copa do Mundo, que eles perceberam como foi difícil”, opinou o comandante paranista, que gostou do desempenho da equipe no segundo tempo.

Oliveira também acabou comentando declarações feitas de cabeça quente pelos jogadores, que desceram ao vestiário de cabeça quente com a derrota nos minutos finais do duelo. O volante Leandro Vilela, por exemplo, disse que a falta assinalada foi uma falta de respeito com o Paraná, enquanto o atacante Silvinho disparou mesmo contra o time. “Também achei que não foi falta, mas a culpa foi nossa porque o professor falou que não era para sair por dentro. Burrice nossa de novo”, opinou.

Ao minimizar o desabafo do camisa 11, o técnico concordou que havia pedido para os atletas não saírem pelo meio, e sim pelos lados do campo nos contra-ataques, o que poderia ter evitado o lance fatal, mas preferiu o trocar o termo ‘burrice’ por ‘decisão mal tomada’.

Sobre Nico Lopez, na visão do técnico, Leandro Marinho cometeu uma falha grave ao não dar o segundo amarelo ao colorado quando este puxou a camisa de Silvinho para impedir uma saída em contragolpe do Tricolor pela esquerda. “Ele chegou a colocar o apito na boca para marcar a falta, mas viu que era o Nico Lopez e sabia que se marcasse a infração teria que expulsá-lo”, resumiu.

Com apenas 14 pontos conquistados e na lanterna da tabela, o Tricolor busca a reação na Série A e se prepara para enfrentar o São Paulo. O duelo está marcado para a quarta-feira (22), às 19h30, na Vila Capanema.

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