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Thiago Santos, de pênalti, marcou contra o Fluminense o único gol de bola parada do Paraná no Brasileiro. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Thiago Santos, de pênalti, marcou contra o Fluminense o único gol de bola parada do Paraná no Brasileiro.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Na dura campanha do acesso no ano passado, o Paraná contou com uma arma importante para sair do sufoco em momentos delicados. Foi usando a bola parada, por exemplo, que o time bateu o Internacional por 1 a 0, na Arena da Baixada abarrotada de torcedores. Dos 49 gols marcados na Série B de 2017, 35% saíram de cobranças de falta, pênaltis ou escanteios. O trunfo que ajudou a carregar o Tricolor para a elite do futebol nacional, porém, ainda não vingou neste Brasileirão. Ausência sentida na Vila Capanema.

Nas 12 primeiras rodadas da Série A, o time de Rogério Micale só balançou a rede uma vez dessa maneira. De pênalti, Thiago Santos abriu o placar na vitória contra o Fluminense (2 a 1), pela 9ª rodada. É o único time do campeonato a não marcar pelo menos um gol de falta ou escanteio. Problema que explica em parte o fraco desempenho ofensivo do time. Com 7 gols, o Paraná tem o pior ataque da competição, ao lado do lanterna Ceará. A atual edição do Brasileiro já teve 86 gols de bola parada, 30,6% do total, segundo o site whoscored.com.

TABELA: Confira a classificação do Brasileiro

Durante a Série B, as cobranças de escanteio, como a que Maidana conferiu contra o Colorado, sempre levavam perigo à meta adversária. O zagueiro, hoje de volta ao Atlético-MG, fez cinco gols dessa maneira. Os atacantes Alemão e Róbson e o volante Gabriel Dias também concluíram cobranças de canto para dentro das traves inimigas. Poder aéreo que a equipe de 2018 ainda não aprendeu a explorar.

Além dos corners, as cobranças de falta e penalidades também faziam parte do arsenal tricolor. De falta foram três tentos, dois arremates diretos para a rede de João Pedro e um escorado pelo atacante Alemão. E da marca da cal o Paraná tirou outros oito gols. Ao todo, sempre que conseguiu sacar da cartola pelo menos um golzinho de bola parada, o Tricolor obteve 11 vitórias, 2 empates e 2 derrotas – ótimo aproveitamento de 77%.

Entre alguns dos resultados construídos com esse artifício estão, além do triunfo sobre o Internacional (1 a 0), dois empates por 1 a 1 com o campeão América-MG, uma virada sobre o Criciúma (2 a 1) e uma vitória magra (1 a 0) diante do Ceará, outro que acabou subindo à elite.

Com a mudança completa do elenco – duas vezes, uma antes do Estadual, outra antes do Brasileiro –, o Paraná ainda não conseguiu reestruturar esse potencial de artilharia. O time perdeu João Pedro e Renatinho, especialistas na bola parada, assim como Róbson, batedor de pênaltis confiável, e o zagueiro Maidana, que teve uma temporada sensacional na conclusão dos escanteios. Até a parada para a Copa do Mundo ninguém nem esboçou substituí-los, com exceção de Thiago Santos e sua solitária cobrança de pênalti diante do Flu.

A provável chegada de Nadson pode servir para suprir em parte essa deficiência.

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