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Observado pelo lateral direito Murilo, o volante João Paulo cumprimenta os jogadores do banco de reservas do Paraná na boa vitória em Campinas | Cesare/Futura Press
Observado pelo lateral direito Murilo, o volante João Paulo cumprimenta os jogadores do banco de reservas do Paraná na boa vitória em Campinas| Foto: Cesare/Futura Press

Guarani 1 x 2 Paraná - Coube ao Paraná desbancar o último invicto das Séries A e B do Brasileiro. De uma só vez o Tricolor bateu o líder Guarani, encerrou uma invencibilidade de 11 jogos do time campineiro e ganhou moral na competição. A vitória de ontem por 2 a 1 aliviou o descrédito no time e trouxe um conforto na dura campanha na Segundona. O segundo triunfo consecutivo valeu o adeus à zona de rebaixamento e nova confiança com a boa atuação.

"Foi importante não só pelo resultado mas pelo que o time mostrou. Excelente. Não deixamos o Guarani jogar como estava acostumado, tocando a bola, envolvendo o adversário. O time foi perfeito dentro do nosso planejamento. Nota 9", elogiou o técnico Sérgio Soares, que há uma semana assustava-se com a goleada por 5 a 0 sofrida diante do Atlético-GO.

O resultado traz tranquilidade para os dois próximos jogos em casa quando a equipe espera engrenar de vez no torneio. O Tricolor recebe São Caetano (na próxima sexta) e ABC (dia 28). "O torcedor tem de ir lá (na Vila Capanema), esse time vai correr para tentar buscar o resultado. Vai ser fácil? Não. Mas vamos tentar", acrescentou o treinador. "É um momento bom, o time está confiante, mostrou que tem qualidade para jogar com tranquilidade", reforçou Adoniran, após acabar com a boa fase do Bugre.

O líder não entendeu nada no primeiro tempo de ontem. Acostumado a vencer, não esperava um visitante tão abusado. O Paraná marcou bem, jogou melhor ainda e também caprichou na finalização. Já atordoado com a atuação do oponente, o Guarani perdeu-se de vez logo aos nove minutos, quando o Paraná abriu o placar, com Davi, de cabeça.

O desespero para reagir multiplicou os passes errados dos donos da casa e ficou mais fácil para muralha paranista erguida na saída de bola campineira. Alheio à torcida que começada a se alvoroçar na arquibancada, o Tricolor ainda mandou uma bola na trave e teve mais duas boas chances de gol.

Mas o ímpeto paranaense arrefeceu. Enquanto o ritmo diminuía, o Guarani recobrava o ânimo e o Paraná não soube segurar a vitória parcial. Já nos acréscimos, Márcio Alemão igualou o marcador com um gol de cabeça.

"Tivemos uma chance, não fizemos, e no contra-ataque eles marcaram. Mas o time estava muito bem na partida e não se abateu", disse Murilo.

Nos segundo tempo, muita correria e menos ousadia. Concentradas no meio de campo, as equipes não avançavam com a mesma qualidade por causa dos erros de passe e excesso de faltas. O Paraná novamente conseguiu desequilibrar e Alex Afonso fez o segundo, aos 20 minutos, garantindo fôlego ao clube na competição. "Vencemos o último jogo, mas muita gente ainda desconfiava do nosso time. Conseguimos um resultado muito bom contra o melhor time do campeonato", valorizou o autor do gol.

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Em Campinas

Guarani

Douglas; Maranhão, Bruno Aguiar, Márcio Alemão e Andrezinho; Cléber Goiano (Dairo), Glauber, Wálter Minhoca e Adriano Gabiru (Ney Paraíba); Caíque e Ricardo Xavier (Fabinho Souza)

Técnico: Vadão

Paraná

Ney; Freire, Élton e Gabriel; Murilo, Adoniran, João Paulo, Davi (Malaquias) e Fabinho; Alex Afonso (Luíz Henrique) e Wando (Bebeto)

Técnico: Sérgio Soares

Estádio: Brinco de Ouro. Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ). Gols: Davi (P) aos 8’ e Márcio Alemão (G), aos 46’ do 1º tempo. Alex Afonso (P), aos 20’ do 2º tempo. Amarelos: Gláuber, Bruno Aguia e Maranhão (G); Adoniran, Freire, Ney e Bebeto (P). Público: 7.577 pagantes. Renda: R$ 98.037

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