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O Paraná Clube começa a luta para garantir uma certa tranquilidade financeira durante a disputa da Série B em 2009. Sem a presença do Corinthians, que retornou à elite, o Vasco, rebaixado em 2008, assumiu o posto de chamariz de patrocínios e esperança de uma negociação rentável na venda dos direitos de transmissão da Segundona para a televisão.

O primeiro passo será dado com uma reunião convocada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nessa segunda-feira (30), no Rio de Janeiro. Representantes dos 20 clubes participantes vão apresentar propostas referentes ao contrato de transmissão. "Vamos buscar algo melhor para os 20 clubes do que no ano passado. Pretendemos apresentar uma proposta única e em condição de igualdade", explicou, por telefone, à Gazeta do Povo, o presidente do Paraná Clube, Aurival Correia.

Segundo o dirigente, a preocupação dos clubes é para que não se repita o que aconteceu em 2008. A presença do Corinthians na Série B chamou os patrocínios e injetou dinheiro no acerto final com a TV, no entanto os outros 19 clubes ficaram "chupando o dedo" com o Timão embolsando sozinho a maior fatia do bolo. "Foi muito desigual. O Corinthians levou praticamente tudo e os demais ficaram com contas parecida com as dos Estaduais (cerca de R$ 650 mil). Desta vez não poderá ser assim. Temos de brigar por mais", disse o presidente paranista, preocupado com o segundo ano consecutivo do time da Vila Capanema na Segundona.

Apesar da crise econômica mundial e a presença vascaína na competição, Aurival Correia acredita que o representante paranaense tem condições de conseguir um bônus na cota de TV em relação ao ano passado. "O Paraná tem prestígio e é um dos grandes da Série B. Podemos subir a nossa cota para R$ 800 mil, quem sabe?", disse, antes de embarcar para o Rio de Janeiro.

Vasco quer cota igual ao do Corinthians

O Vasco luta para receber na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro o mesmo tratamento financeiro obtido pelo Corinthians quando disputou a competição em 2008.

O presidente da Futebol Brasil Associados (FBA), gestora da Série B, José Neves, entende que o clube carioca tem razão em brigar por cotas maiores.

"Acho justo, mas é preciso ver nossos limites. Vamos tentar atender, mas estamos bucando parceiros com que possamos dividir este valor e não tirar somente de nosso bolso, o que prejudicaria os outros 19 participantes" destacou José Neves à Rádio Manchete, do Rio de Janeiro. Em 2008, o Corinthians recebeu cerca de R$ 3 milhões.

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