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Vice-presidente Luis Carlos Casagrande ao lado do presidente paranista Rubens Bohlen. Clube pode arrendar sede da Kennedy | Marcelo Elias / Gazeta do Povo
Vice-presidente Luis Carlos Casagrande ao lado do presidente paranista Rubens Bohlen. Clube pode arrendar sede da Kennedy| Foto: Marcelo Elias / Gazeta do Povo

Ricardinho no Ceará

O Ceará já está em 2013. Ontem, a diretoria do clube anunciou a contratação do técnico Ricardinho, que deixou o Paraná recentemente. Ricardinho acertou contrato até dezembro do próximo ano. Ele será acompanhado do preparador físico George de Castilhos e do auxiliar técnico Rodrigo Pozzi, irmão do treinador.

O Paraná costura uma parceria para modernizar seu salão social e ainda, de quebra, conseguir mais fundos para financiar o clube, uma receita a mais com possibilidade de ser usada também no futebol, o departamento mais exposto aos atuais atrasos salariais do Tricolor. Apesar de a diretoria não confirmar, a reportagem apurou que o contrato de arrendamento do local estaria na faixa de R$ 20 milhões por 20 anos de vínculo, o que significaria R$ 1 milhão por ano nos cofres paranistas, além de ter espaço renovado.

A empresa seria a mesma que comanda o Espaço Torres, também especializado em eventos. O clube disse apenas que, nas próximas semanas, entre três e quatro propostas de interessados em arrendar a área, localizada na sede da Kennedy, serão analisadas pelos conselhos do clube, que darão o aval para que o negócio seja fechado.

"Esta parceria dará frutos nos próximos anos. Iremos modernizar os salões, que não têm uma grande reforma desde a inauguração, em 1984. O parceiro irá fazer as obras e depois tocar a parte logística", disse o vice-presidente paranista Luís Carlos Casagrande. O dirigente não quis entrar em detalhes sobre valores e nem qual seria a atual receita do local, bastante procurado para formaturas.

A folha salarial mensal do clube, hoje com dois meses pendentes, incluindo o social e o futebol, é estimada em R$ 700 mil, conforme declarações de Casagrande. Foi ele o porta-voz da diretoria na apresentação da carta de reivindicações dos jogadores no mês passado. "Este dinheiro ajudará o clube como um todo", explicou o dirigente, evitando dar uma destinação específica à verba.

O proprietário de uma das empresas interessadas no negócio confirmou que a negociação começou no início deste ano, o que as conversas parecem estar chegando a um ponto decisivo, o que justifica a análise dos conselhos, responsáveis por darem ou não o aval ao arrendamento.

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