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Tricolores

Pedido – O zagueiro Daniel Marques pediu ontem ao departamento médico e ao técnico Pintado para ser escalado contra o Corinthians mesmo enfrentando dores lombares. Deve atuar ao lado de Neguette e Luís Henrique.

Dúvida – A possibilidade de Flávio voltar à meta paranista no sábado, considerada pequena no início da semana, aumentou ontem. O goleiro, que se recupera de uma fisgada na panturrilha esquerda, treinou normalmente e ameaça colocar Marcos Leandro novamente no banco.

Treino – O treino de ontem foi inteiramente focado no ajuste do posicionamento da defesa.

O Paraná se destaca neste início de Brasileiro pelos números do ataque. Com 13 gols marcados em cinco rodadas, o time ostenta média invejável de 2,6 gols por partida e ainda conta com o artilheiro da competição, Josiel, autor de 7 tentos.

Não só pela quantidade de bolas na rede, mas pela semelhança tática da linha de frente, a equipe agora comandada por Pintado faz lembrar outro bom momento do clube no Nacional – o vivido em 2003.

Na época, o Tricolor ficou em 10.º lugar, marcando 1,85 gol por jogo e alçando o experiente Renaldo à vice-artilharia do torneio, com 30 gols – um a menos que Dimba, do Goiás.

Uma das diferenças mais marcantes entre as duas versões está na quantidade de atletas envolvidos com o ataque. Hoje, três jogadores têm maior responsabilidade na linha de frente, enquanto no grupo que terminou a temporada sob a batuta do ex-jogador Saulo um quarteto dava as cartas na hora de incomodar a zaga adversária. Mais gente, porém, não significa mais ousadia.

"O time atual é mais agressivo; aquele era mais compacto. O Renaldo ficava isolado na frente esperando o contra-ataque", comentou o vice-presidente do clube José Domingos. "Mas são taticamente semelhantes no que diz respeito à ocupação do espaço em campo", complementou.

Marquinhos como armador, Fernandinho e Caio pelos lados davam apoio ao artilheiro em 2003, mas a prioridade era defender. Atualmente, atacar é, segundo Pintado, uma necessidade. "Temos atletas com força para atacar, jovens e rápidos", disse.

Assim, Josiel procura o posicionamento na área, mas conta com a ajuda de um jogador (Vinícius Pacheco, até então) pela direita e outro ora pelo meio, ora pela esquerda (Vandinho vem fazendo essa função). Isso sem contar que os laterais podem subir com mais liberdade, pois o time atua com três zagueiros. Algo ainda pouco explorado.

Mesmo otimista com o rendimento ofensivo do Paraná, o colunista da Gazeta do Povo e comentarista da Rádio Transamérica Airton Cordeiro considera prematuro comparar os resultados das duas épocas.

"O time de 2003 provou uma eficiência muito grande no ataque. Já os jogadores atuais estão em teste, não pela qualidade técnica, mas para ver se há entrosamento, se a equipe se encaixa", opinou.

O time deste ano, entretanto, leva vantagem no número de opções do plantel. Há quatro anos, o grupo tinha apenas o veterano Maurílio e os jovens Dennys e Flávio Guilherme como suplentes para o setor ofensivo. Agora, em parte pela participação na Libertadores, o elenco é mais fértil em tamanho e qualidade. Gérson, Renan, Joélson, Éverton, Lima e Jeffe estão na fila atrás de uma oportunidade.

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