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Sem entrar em contato com os dirigentes do Flamengo desde a última quinta-feira, quando foi liberado para o suposto velório do filho, Vitor Hugo, e do irmão, André Luiz, o volante Paulinho atendeu a ligação da reportagem do GLOBOESPORTE.COM e contou o que aconteceu durante o fim de semana e o motivo de seu sumiço.

- Recebi duas ligações por volta das 14h de quinta-feira falando que o meu filho e o meu irmão tinham morrido em um acidente de carro. As ligações foram de um homem e de uma mulher. Tentei falar com a minha mãe em Monte Carmelo e não consegui. Saí correndo e fui para Ipatinga. Ia pegar o meu carro e seguir para a minha cidade, quando soube que era um trote e ninguém tinha morrido. Fiquei com medo e me escondi - revela Paulinho, que ainda está em Ipatinga.

Com medo de um seqüestro ou de represálias da diretoria rubro-negra, Paulinho preferiu ficar escondido e não entrou em contato com o clube ou com o técnico Ney Franco. O jogador, que chegou a pedir um amigo para dizer que estava em Caratinga, em Minas Gerais, desligou o celular e permaneceu em Ipatinga. Para piorar a situação, o volante tem um celular pré-pago do Rio de Janeiro e precisa de cartões para fazer ou receber ligações. Caso contrário, o seu aparelho fica indisponível a maior parte do tempo.

Paulinho só irá se reapresentar na Gávea na terça-feira. O jogador está à espera de sua mãe, Lenita, e de sua esposa, Ana Paula, que ainda estão em Monte Carmelo para retornar ao Rio de Janeiro. Ciente de que pode ser punido pelos dirigentes, ele não tem medo de seu futuro.

- Passou tanta coisa na minha cabeça. O que aconteceu comigo foi muito chato. Estou esperando minha mãe e minha esposa para chegar ao Rio e ir direto ao clube. Vou dar explicações ao lado delas. Elas me conhecem muito bem. Não tenho medo da decisão da diretoria, mas alguém queria me prejudicar. É uma situação muito chata - explica o jogador, que afirmou estar tentando um contato com Ney Franco.

Na sexta-feira, o jogador deixou o clube para acompanhar o vélório do filho e do irmão, em Monte Carmelo. Por volta das 19h, a mãe do jogador, Lenita, desmentiu a morte dos parentes. Paulinho, no entanto, não entrou em contato com os dirigentes e seguiu desaparecido durante o fim de semana.

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