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Nadal defendeu quadra do Brasil Open, mas disparou contra a bola escolhida pela ATP | Divulgação/Inovafoto
Nadal defendeu quadra do Brasil Open, mas disparou contra a bola escolhida pela ATP| Foto: Divulgação/Inovafoto

Na contramão das críticas distribuídas à infraestrutura do Brasil Open, os espanhóis Rafael Nadal, principal favorito ao título e campeão em 2005, e Nicolas Almagro, tricampeão do torneio, defendem a quadra do Ginásio do Ibirapuera e minimizam a polêmica sobre as condições do saibro do ATP 250 disputado em São Paulo nesta semana.

"A quadra não é ruim. Quadras construídas para receber torneios no saibro nunca são perfeitas. Só são perfeitas quando são quadras fixas, feitas somente para receber esse estilo", rebate Nadal. "O problema é a bola. Que é muito ruim. Mas isso não é um problema do torneio, é um problema da ATP", critica.

"A quadra é a mesma para todos", reforça Almagro, atual número 11 do mundo, ao rebater críticas de outros tenistas. "No ano passado, já havia alguma irregularidade. Mas está claro que a quadra está ficando cada vez melhor com o passar dos dias. É o que temos para jogar e vamos jogar nela".

Os "buracos" nas quadras, principalmente nas auxiliares, montadas no Ginásio Mauro Pinheiro, foram alvos de críticas de vários tenistas desde o início da semana. O alemão Dustin Brown chegou a atribuir um ponto perdido e uma torção no tornozelo, em jogo de duplas na quarta-feira, às condições da quadra. "Esta quadra é uma m...", teria dito o tenista.

Almagro, porém, negou que as irregularidades da quadra afetam os resultados e, assim como Nadal, só citou a restrição às bolas utilizadas na competição. "Estão um pouco pesadas", aponta, em tom ameno. O espanhol venceu dois dos seus títulos do Brasil Open na Costa do Sauipe, na Bahia. No ano passado, se sagrou campeão no saibro do Ibirapuera.

Uma das surpresas do campeonato, o argentino Martin Alund também evita críticas. Após disputar cinco jogos na competição - três deles no qualificatório -, o tenista só elogiou a quadra. "É bastante rápida e, para mim, favoreceu", avalia.

Apesar dos elogios, a organização do Brasil Open precisou interditar a quadra 2 do Ginásio Mauro Pinheiro. Goteiras na quadra e irregularidades no saibro estariam atrapalhando a realização das partidas. O torneio não deu maiores explicações sobre a interdição, que acabou alterando a programação dos jogos a partir de quinta-feira.

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