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Andy Murray não terá caminho fácil na Austrália. | Paul Crock/AFP
Andy Murray não terá caminho fácil na Austrália.| Foto: Paul Crock/AFP

O sorteio dos confrontos da chave principal do Aberto da Austrália foi realizado no final da noite de quinta-feira (no horário de Brasília) e desenhou um caminho difícil para Andy Murray encerrar o seu jejum de títulos no Grand Slam realizado em Melbourne. Cinco vezes vice-campeão do grande torneio que abre a temporada, o tenista britânico viu ficarem do seu lado da chave nomes como Roger Federer, Kei Nishikori e Stan Wawrinka, assim como poderá encarar duelos considerados mais complicados já na terceira rodada e nas oitavas de final.

Líder do ranking mundial e cabeça de chave número 1 da competição, Murray irá estrear contra o ucraniano Illya Marchenko, atual 93º colocado da ATP, em um jogo considerado tranquilo para o escocês. Na terceira fase da competição, porém, ele poderá travar um provável duelo com o sacador norte-americano Sam Querrey, 31º pré-classificado, que pode se tornar uma pedreira se estiver em um dia inspirado com o serviço na mão.

Brasileiros

Entre os três tenistas brasileiros já garantidos na chave principal na Austrália, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro deram azar no sorteio. Número 1 do Brasil e 62º do mundo, Bellucci terá pela frente o australiano Bernard Tomic, 27º colocado da ATP. Monteiro, por sua vez, fará um interessante reencontro com o francês Jo-Wilfried Tsonga, 12º cabeça de chave, que também defenderá favoritismo, mas foi surpreendido pelo brasileiro no único duelo entre os dois até hoje. No ano passado, o cearense, atual 83º da ATP, eliminou o adversário do Rio Open com uma vitória por 2 sets a 1. Outro brasileiro garantido na chave principal sem precisar disputar o qualifying, Rogério Dutra Silva, 96º tenista do mundo, foi quem deu mais sorte entre os seus compatriotas, pois terá pela frente na primeira rodada o norte-americano Jared Donaldson, 101º da ATP, contra o qual travará um duelo inédito sem favoritos.

Já para as oitavas de final, o caminho de Murray desenha um possível confronto copm o perigoso francês Lucas Pouille, 16º cabeça de chave e uma das principais promessas do circuito profissional atualmente. Nas quartas de final, por sua vez, o britânico já vislumbra o japonês Nishikori, quinto colocado do ranking mundial, ou o suíço Federer como prováveis adversários.

E como se não bastasse tudo isso, o suíço Wawrinka, campeão na Austrália em 2014 e quarto cabeça de chave, desponta como grande favorito a travar uma eventual semifinal com Murray. Neste mesmo quadrante do suíço, o croata Marin Cilic, sétimo pré-classificado, é o outro principal candidato a avançar a um dos confrontos que valerão vaga na decisão em Melbourne.

Djokovic reencontra Verdasco

Cinco vezes vice-campeão, Murray foi batido na final do Aberto da Austrália em 2010 (por Federer), 2011, 2013, 2015 e 2016 (por Novak Djokovic nestas quatro ocasiões). E o maior algoz do britânico neste Grand Slam e segundo cabeça de chave desta edição da competição terá pela frente uma pedreira já na primeira rodada. Trata-se do experiente espanhol Fernando Verdasco, 40º colocado da ATP, que na semana passada encarou o sérvio na semifinal do Torneio de Doha e acabou derrotado depois de ter desperdiçado cinco match points.

O atual vice-líder do ranking mundial, porém, ostenta a condição de hexacampeão do Aberto da Austrália, com os títulos de 2008, 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016, e ganhou nove dos 13 confrontos que travou com Verdasco, que em 2015 caiu por 3 sets a 0 diante do sérvio em Melbourne.

Se por um lado terá um duelo considerado complicado na estreia, por outro Djokovic não pode reclamar do caminho que o seu lado da chave projeta em sua busca pelo heptacampeonato. O seu primeiro provável rival mais perigoso seria o francês Richard Gasquet, 18º cabeça de chave, já pelas oitavas de final. Depois disso, o austríaco Dominic Thiem ou o belga David Goffin, respectivos oitavo e 11º pré-classificados, aparecem como possíveis adversários do sérvio em uma eventual quarta de final.

No outro quadrante deste lado da chave, o canadense Milos Raonic, o espanhol Rafael Nadal ou o francês Gael Monfils, respectivos terceiro, nono e sexto pré-classificados, são os tenistas que poderiam pegar Djokovic em uma possível semifinal.

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