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A avaliação da Federação Paranaense de Vôlei (FPV) sobre a temporada deste ano foi muito positiva. Entretanto, mesmo revelando novos nomes para a modalidade no país todos os anos, o presidente Neuri Barbieri não esconde que as lacunas abertas no vôlei de alto rendimento pelo Rexona, e mais recentemente por Maringá e Foz do Iguaçu, ainda são motivo de dor de cabeça para os dirigentes do esporte no estado.

A Superliga, principal competição do vôlei nacional, não conta com um representante do Paraná há anos. Se talentos para a montagem de equipes de qualidade não faltam, o mesmo não pode se dizer de patrocinadores. É esta a principal justificativa para os esportes de alto rendimento no estado não conseguirem uma sequência e disputarem títulos.

"Temos equipes gaúchas, catarinenses, paulistas, cariocas, mineiras, capixabas, pernambucanos, e este ano, até matogrossense. Temos um vazio aqui no Paraná. Precisamos mudar essa realidade", disse Barbieri.

Exemplos de atletas de sucesso saídos do vôlei paranaense não faltam. No masculino, Giba, Ricardinho e Serginho, todos com passagem pela seleção brasileira, são nomes consolidados. Na praia o estado revelou o jogador que é considerado o maior de todos os temos, Emanuel. No comando técnico, Percy Oncken é o treinador das seleções infanto e juvenil masculinas, enquanto Rubinho é auxiliar de Bernardinho no time principal.

"Nosso trabalho de base é espetacular. Fomentamos o voleibol, mas não temos aqui no Paraná a continuidade. Nossos jogadores lapidados buscam em outros estados a visibilidade profissional. Estamos entre os quatro melhores Estados na formação de atletas, nossas seleções estão na elite nacional, temos a Taça Paraná que é a maior competição de voleibol de base do Brasil. Falta a continuidade. Falta explorar o mercado de parceria que o voleibol tem potencial para oferecer", analisou o presidente da FPV.

Há o compromisso de uma reavaliação do vôlei de alto rendimento no Paraná em 2010, com uma nova tentativa de viabilizar agremiações para a Superliga do próximo ano. Em Curitiba existe um agravante: a falta de um grande ginásio para abrigar alguma equipe, já que o Ginásio Municipal segue apenas no papel e o Tarumã ainda vive às voltas com uma interminável reforma. Neuri Barbieri espera que não só o vôlei, mas demais modalidades coletivas do estado, busquem dias melhores na próxima temporada.

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