• Carregando...

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, foi sabatinado durante a segunda parte do programa Globo Esportivo, da Rádio Globo. O dirigente falou sobre diversos assuntos, entre eles a janela de transferências, o interesse em Fernandão, a saída do técnico Muricy Ramalho e a necessidade de revelar atletas para não ver o time quebrar financeiramente.

Veja abaixo os principais pontos da entrevista concedida.

Saída de jogadores Não vamos perder ninguém. Tenho jogadores especiais aqui e não vou liberá-los pelo que o mercado pode pagar agora. É bem verdade que o futebol brasileiro não fecha o seu balanço sem venda de jogadores. Isso é frustrante para quem escuta. Mas é preciso trabalhar com a razão e não com a emoção. Os jogadores que estão saindo estão saindo por um valor muito baixo. Basta ver que o Ramires foi negociado por 7,5 milhões de euros. Nós, num passado recente, vendemos o Breno por 19 milhões de euros. Tenho algumas ofertas mas, se eu perder esses determinados atletas, como vou jogar nesse Campeonato Brasileiro?

Saída de Muricy Ramalho

Eu não entendo porque tanta celeuma em relação a saída do Muricy Ramalho. Ele não pagou o pato pela má fase do São Paulo, ele ganhou o pato. Basta ver como ele chegou ao São Paulo em 2006 e como ele saiu. Hoje é um treinador prestigiado e o Palmeiras contratou um profissional muito sério. Nas outras vezes em que me pediram para dispensá-lo, sempre levei três fatores em consideração: convicção do que fazer, a hora certa de fazer e a necessidade se encontrar um substituto. Fiz o que tinha de fazer.

Interesse em Fernandão

Fui avisado que ele rescindiu o seu contrato com o mundo árabe. O São Paulo não vai entrar em leilão nunca. Nem hoje e nem amanha. O Fernandão está sendo assediado por times que topam pagar valores bem acima do que o São Paulo se dispôe a pagar.

Taça das Bolinhas

Não recebi, mas não vou entregar ao Flamengo. É um direito nosso.

Copa do Mundo acima do time

A Copa do Mundo é extremamente importante para o país, que quer mostrar que tem capacidade para organizar um evento de alto nível. O São Paulo está fazendo de tudo para sediar a abertura da competição. Mas engana-se quem acha que deixamos o futebol de lado. O nosso time sempre foi prioridade número um. Não vivemos um bom momento, mas acredito muito na reação.

Reforma do Morumbi

Existem três arenas particulares para a Copa do Mundo de 2014, que são localizadas em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Todas as outras são do governo e, por consequência, usarão o dinheiro público para as reformas. Nós não. Teremos acesso a um financiamento e também conversamos com várias empresas que estão interessadas. O custo da reforma é de R$ 300 milhões e não tenho dúvida de que o Morumbi será o estádio na abertura da Copa do Mundo de 2014.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]