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Técnico troca Coxa pela seleção

Fernando Rudnick

O técnico Marquinhos Santos, de 32 anos, que desde 2009 treinava a equipe sub-20 do Coritiba, deixou o cargo para assumir o comando da seleção brasileira sub-17. O treinador ainda seguirá ligado ao Coxa cumprindo uma função de consultor, assim como Ney Franco fez quando assumiu a equipe sub-20, no fim de 2010. "Realmente estou me desligando. Conversei com o Vilson [Ribeiro de Andrade, presidente] para manter uma aproximação. Algo como um consultor, mais ou menos como o Ney", disse ele. José Carlos Lelis, responsável pelo time sub-17, agora vai comandar o time júnior alviverde.

Em julho do ano passado, Santos assumiu o cargo de treinador da seleção nacional sub-15, posto que dividiu com o trabalho no CT da Graciosa. "É uma projeção até para o próprio Coritiba. Não vou perder vínculo com clube", emendou.

Couto Pereira

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chegou a agendar uma votação hoje para abrir novo debate a respeito do empréstimo do Couto Pereira para o Atlético no Paranaense. Mas com o acordo entre o Furacão e o Paraná, o órgão mudou de ideia, pois a cessão da casa alviverde deixou de ser motivo de litígio.

O caminho está livre para o Coritiba na Copa do Brasil. O favoritismo do Alviverde contra o adversário da estreia, o desconhecido Nacional-AM (hoje, às 20h30), deverá ser uma constante ao menos até chegar às quartas de final. Na teoria, é para daqui a duas fases que está marcado o confronto contra a primeira equipe mais bem posicionada no ranking da CBF do que o Coritiba – que seria o Botafogo.

A situação é semelhante à vivida pelo clube no ano passado, quando o time de Marcelo Oliveira passou sem enfrentar adversários renomados até o mesmo estágio da competição. Com 100% de aproveitamento até então, o time encarou e passou fácil pelo Palmeiras, com direito a goleada por 6 a 0 na primeira partida, no Couto Pereira. Acabou como vice-campeão.

"Ficamos bem tristes por chegar tão perto no ano passado, mas agora estamos começando uma nova temporada", afirma o meia Ra­­finha. O jogador discorda que o caminho "fácil" possa ser um diferencial para o Alviverde. "Inde­­pen­­­­dentemente [da tabela], é um campeonato difícil. Mas o pensamento é de começar bem, quem sabe com uma vitória por dois gols de diferença para eliminar o jogo da volta."

Por outro lado, fora das quatro linhas a equipe terá de aprender a lidar com uma pressão ainda maior do que a vivida no Estadual. O ótimo desempenho do ano passado continua sendo o principal adversário emocional do Coxa. Além disso, a perspectiva de que este seja o último ano de caminhos amenos na competição deixam a edição ainda mais tensa para o clube do Alto da Glória.

A partir do ano que vem, times que disputam a Libertadores voltam a participar do campeonato de mata-mata. Para se ter ideia, neste ano o Alviverde não precisará se preocupar com equipes como San­­tos, Internacional, Flamengo, Flu­­mi­­nense, Vasco e Corinthians em nenhuma fase da Copa do Brasil.

"A gente sabe da importância deste campeonato, por ser mesmo o torneio mais curto para a Liberta­­dores", continua Rafinha. Porta-voz da equipe na véspera do em­­bar­­que, o jogador afirma que a pressão tende a ser positiva. "A torcida cobra bastante, a imprensa cobra, mas é uma cobrança boa. Se o time tivesse caído na primeira fase no ano passado, por exemplo, a cobrança poderia para não cairmos de novo nessa fase."

Rafinha está de volta à equipe do Coritiba. Contudo, o meia Tche­­co foi poupado e nem viajou com a delegação. Espe­­rança de gols, o atacante Roberto teve seu no­­me publicado no Boletim Inf­­or­­mativo Diário (BID) da CBF e po­­derá estrear. De volta ao Brasil após jogar no Japão, o atleta de­­monstra que não esqueceu a estratégia para se vencer a Copa do Brasil.

"O importante é o jogo fora de casa. Conseguindo marcar gol lá já ajuda bastante na volta. Mas o nosso objetivo é eliminar o jogo de volta, até para dar um descanso para o pessoal", afirma.

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