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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Em 14 rodadas a Série B já teve 15 trocas de treinador. ABC, Juventude e Campinense já tiveram três profissionais diferentes no banco de reservas. Nesse cenário, Rodney Gonçalves é uma exceção. Mesmo em 18.º, com 14 pontos, o Duque de Caxias, adversário do Paraná, amanhã, ainda não fez menção de dispensar o técnico.

Julho rubro-negro

Guarani e Atlético-GO fazem hoje, no Brinco de Ouro, um confronto direto pela liderança da Série B. Desfecho de um mês em que tudo deu certo para o Dragão e errado para o Bugre. Em seis rodadas, o time goiano venceu cinco jogos e empatou um; pulou de 13 para 29 pontos, do terceiro para o primeiro lugar. Os campineiros ganharam uma partida, empataram três e perderam duas; foram de 22 para 28 pontos, da liderança folgada para o segundo lugar.

Sem festa

Com o time na beira da zona de rebaixamento, a diretoria cancelou a festa de 66 anos do Vila Nova, marcada para quarta-feira. O golpe final na comemoração colorada – com vários eventos e serviços já contratados – foi a derrota por 3 a 1 para a Ponte Preta, na terça-feira.

Pantera, o salvador

Atacante do Alecrim-RN, time da Série D, Maurício Pantera virou, de uma hora para outra, solução para times que estão na metade inferior da classificação da Segundona. ABC, Campinense e América-RN já demonstraram interesse pelo jogador. Para levá-lo, basta pagar a multa rescisória. Valor? R$ 10 mil.

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Eles estão no mercadoDois velhos conhecidos da torcida paranaense foram dispensados nesta semana pelo Bahia: o meia Joélson (foto 1), ex-Paraná, e o atacante Joãozinho (foto 2), ex-Atlético. Contratados no início da Série B, ambos passaram mais tempo no departamento médico do que jogando.

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Bate-bola

Saulo Minah, presidente do Campinense

O senhor realmente chegou a ser destituído da presidência?

Não houve destituição, apenas algumas divisões de pensamento dentro da diretoria. Mas esses problemas foram resolvidos e fez-se uma união em prol do Campinense, para tirar o time dessa campanha pífia que tem feito.

Fizemos uma parceria com uma empresa que irá investir no time e esperamos em dezembro estar comemorando a permanência na Série B.

Mas e essas denúncias contra o senhor de irregularidades em negociações e no plano de sócio-torcedor. Isso houve?

Não, não, não. Veja bem, uma sequência de derrotas sempre gera algum tipo de reclamação.

Mas o que chegou aí no Sul foram factoides. No final, já estamos sob a auréola da união.

E qual é essa empresa parceira do clube?

É uma empresa do Sudeste, chamada DDA 10, que está entrando agora no futebol. Segunda-feira eles vêm a Campina Grande para fechar o acordo e aí o Campinense vai navegar em águas tranquilas. Receberemos um aporte financeiro para contratações, estrutura, um projeto de tiro longo. Hoje em dia parceria é o único meio de tirar os clubes do século 19 e levá-los ao século 21.

O que há de errado com o time, que somou apenas seis pontos em 14 rodadas?

Temos um elenco razoável, ainda precisamos de reforços na zaga, no meio e no ataque. Há potencial, mas o time não está rendendo. Contratamos uma equipe de psicólogos para elevar a autoestima do grupo, recuperar os jogadores. Se clubes do país e estrangeiros usam, se a seleção brasileira usa, por que não o Campinense?

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