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Insolação -Guarda-chuvas viraram a arma ideal contra o sol na rodada de meio de semana do Paranaense. Na quinta-feira, quem tinha um à mão na arquibancada do Ecoestádio abriu durante o jogo entre Corinthians x Paraná. Em campo, qualquer paralisação era motivo para os jogadores tomarem água. Em Rolândia, Nacional x Toledo parou duas vezes para reidratação | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Insolação -Guarda-chuvas viraram a arma ideal contra o sol na rodada de meio de semana do Paranaense. Na quinta-feira, quem tinha um à mão na arquibancada do Ecoestádio abriu durante o jogo entre Corinthians x Paraná. Em campo, qualquer paralisação era motivo para os jogadores tomarem água. Em Rolândia, Nacional x Toledo parou duas vezes para reidratação| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Entrevista

Milene Szaikowski, designer e coorganizadora do outdoor do Atlético.

Como surgiu a ideia de fazer outdoor?

Desde o início do campeonato, a gente tem discutido no fórum do Furacão a falta de reforços de acordo com o que esperávamos. A base do ano passado foi mantida, uma base que até a penúltima rodada estava praticamente caindo. A gente esperava um pouco mais do time, deu um primeiro ano de crédito para a diretoria, por ser nova, para ver o que eles iriam fazer. Diante da insatisfação de não ver o resultado, a gente começou a pensar em fazer alguma coisa que pudesse cobrar de maneira educada, sem ofender, sem quebra-quebra.

Te surpreendeu essa mobilização rápida?

A ideia foi em dez dias, do começo à viabilização. Foi bem rápida.

Como está sentindo a repercussão?

A diretoria não deu resposta até agora. A única que veio foi do diretor de marketing (Paulo César Verardi), mas ele ainda está há pouco tempo no Atlético e não conhece o perfil da nossa torcida. A nossa torcida apoia incondicionalmente, mas também cobra. Dentro da torcida, o apoio foi bem grande. A gente quer desde já que as coisas aconteçam. Não adianta chegar em agosto e querer contratar para tentar salvar a lavoura.

O outdoor diz que é um movimento desvinculado de organizadas ou grupos políticos. Foi precaução ou alguém tentou pegar carona?

Precaução. Como hoje o Petraglia está fora do Atlético e é considerado oposição, é para que não fosse entendido como "isso foi pago por alguém". Não, não foi. A gente foi atrás, fez tudo sozinho.

Do que o Atlético mais precisa?

Um lateral-direito e um meia.

Dois dias depois de o Coritiba completar 100 anos, Carlinhos Paraíba, um dos principais jogadores do clube na temporada passada, assinou um pré-contrato com o São Paulo. O documento, ao qual a coluna Intervalo teve acesso, tem a assinatura do jogador e de cinco dirigentes tricolores, entre eles o presidente Juvenal Juvêncio.

No atoO instrumento previa que Paraíba passasse a ser jogador do clube paulista a partir de 13 de março de 2010, um dia depois do fim do contrato com o Coxa. Caso ocorresse uma rescisão antecipada, o acordo prévio com os paulistas passaria a valer um dia depois da assinatura do destrato com o Coritiba.

Dinheiro na mão...Carlinhos chegou ao São Paulo recebendo R$ 80 mil, quase o dobro de seus vencimentos no Alto da Glória. Até o fim do contrato, em 31 de dezembro de 2012, o salário baterá em pelo menos R$ 100 mil. Um acréscimo maior pode ser acertado no período.

... É vendaval...

Para levar Carlinhos, o São Paulo aceitou repassar ao jogador 70% do lucro líquido proveniente de uma futura negociação. Se o atleta quiser rescindir (por vontade própria ou assédio de outro clube), o Tricolor paulista receberá 20 milhões de euros em multa – o valor não é reduzido ao longo do acordo.

... E solução...

A liberação antecipada de Carlinhos quase não ocorreu. O Coritiba insistia em ter Rafinha e o São Paulo não queria liberá-lo. Só aceitou para ter o meia mais cedo. Bom para o Coxa, que venceu os cinco primeiros jogos do Estadual puxado pelo armador.

...E solidão

Já para o São Paulo a pressa não deu resultado ainda. Carlinhos Paraíba tem ficado no banco e nas poucas oportunidades que teve foi vaiado pela torcida.

Esperança

A cúpula do Coritiba acredita na possibilidade de a interdição do Couto Pereira ser levantada durante a semana. O clube está esperando a chegada dos últimos laudos e irá enviar a papelada ao STJD. A documentação será analisada pela procuradoria do tribunal, que pode decidir por encaminhá-la ao presidente do órgão, atualmente Virgílio Val. A partir da avaliação do Val pode ser concedida uma espécie de liminar autorizando o Coxa a jogar em seu estádio pelo Paranaense antes mesmo do julgamento do recurso.

Mais um

O atacante Deivis entrou na sexta-feira com uma ação para se desvincular do Paraná. O aumento salarial do avante não foi registrado em carteira.

Mudança de pauta

A reunião de quarta-feira do Conselho Deliberativo do Paraná teve pouco sobre sua pauta original, a aprovação do orçamento para 2010. O assunto predominante foram as dívidas do clube, com ações pipocando neste início do ano. As principais críticas eram ao ex-presidente Aurival Correia, atual vice financeiro, ausente.

Fogo cruzado

A ausência de Correia surpreendeu inúmeros conselheiros, que queriam ouvir dele as explicações para as dívidas. Na falta do alvo comum, começou o fogo cruzado, com discussões entre dirigentes atuais, conselheiros e membros do conselho fiscal.

Fora de jogo

Até o fim do mês deve ser concluído o inquérito que investiga a suposta agressão de policiais militares a Ana Paula Tatarin, goleira do Novo Mundo e da seleção brasileira sub-20, e mais quatro jovens entre 20 e 22 anos, na noite de 22 de janeiro, no Centro de Curitiba. Ana Paula alega que o grupo foi agredido e levado à delegacia por dois policiais. Os PMs dizem apenas ter reagido a um caso de desacato a autoridade.

Vítima e ré

Por enquanto, Ana Paula é ré no processo. O escritório Pamplona & Braz, que defende a jogadora, tentam reverter essa situação. Os advogados acusam os policiais de lesão corporal grave, crime contra a honra e abuso de autoridade. Imagens do circuito de segurança de um prédio próximo ao local da abordagem devem ser usadas na defesa da jogadora.

Calendário

Pelas agressões, Ana Paula ficou com diversos hematomas e uma luxação no braço esquerdo. Por isso, a jogadora de 20 anos não defenderá o Novo Mundo no Metropolitano, a partir de março.

Sobrenatural de Almeida

A Arena será um dos palcos do Festival de Curitiba, mês que vem. Um vão livre do estádio receberá a peça Memória da cana, inspirada em texto de Nelson Rodrigues. O espaço será transformado em uma pequena fazenda, com ares de engenho e canaviais. A montagem ficará em cartaz de 23 a 27 de março.

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Vídeo

O calor de 40 °C em Porto Alegre literalmente derrubou o ex-jogador Batista, comentarista da RBS TV, antes do jogo entre Grêmio e São Juiz, pelo Gauchão. Logo após falar sobre a partida, Batista "apagou" e caiu desmaiado diante das câmeras. http://tinyurl.com/batistaapagou

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Colaboraram André Pugliesi e Carlos Eduardo Vicelli.

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