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O zagueiro Jéci afirma que as rodadas finais da Segundona são encaradas como decisões pelo elenco do Coritiba | Antonio More/ Gazeta do Povo
O zagueiro Jéci afirma que as rodadas finais da Segundona são encaradas como decisões pelo elenco do Coritiba| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

A duas vitórias de confirmar o acesso à Primeira Divisão, o Co­­ri­­tiba terá pela frente sua sequência mais indigesta de jogos na tem­­porada. É, ao menos, o que diz o retrospecto do primei­­ro turno.

Foi a partir de uma derrota em Joinville para o São Cae­­tano (2 a 1) que o Coxa amargurou uma série de cinco derrotas nos sete jogos que fecharam sua participação na metade inicial do torneio. O Alviverde perdeu ainda para Ipatinga (5 a 1), Duque de Caxias (2 a 0), Fi­­guei­­rense (2 a 0) e Guara­­tinguetá (1 a 0). Só venceu o Bahia (2 a 0) e o Icasa (3 a 0).

"Foi um pouquinho de desatenção nos jogos... Perdemos para o São Caetano e para o Du­­que em casa, a gente entrou um pouco displicente", relembra o meia Enrico. A sequência, no entanto, não afastou o Coxa do G4. A vantagem era de sete pontos (atualmente é de 10) para o quinto colocado e chegou a cair para um ponto. Uma mudança no esquema tático (adotando três zagueiros) recolocou o campeão paranaense nos trilhos.

Mas o sistema de jogo não po­­de ser considerado o principal cul­­­­pado pelos seguidos tropeços naquele período, segundo a co­­missão técnica coxa-branca. "Na época, era o fim do primeiro turno, jogando em Joinville, e começou a bater um desgaste físico e emocional pelo excesso de viagens. O desempenho caiu muito e começou justamente contra o São Caetano", alerta e observa o técnico Ney Franco.

Com todos os índices apontando 99% de chances de acesso (o próprio Coritiba calcula mais 5 pontos em 21 a serem disputados), a atenção total serve para que a matemática trabalhe a fa­­vor agora, na repetição da pior se­­quência do ano.

"A gente está trabalhando muito isso com o nosso elenco", conta Ney Franco. "Esses últimos sete jogos são os jogos da nossa vida. Cada um é uma decisão", promete o zagueiro e capitão Jéci.

Ele, que fez parte da primeira cam­­panha pelo acesso na década, em 2007, sabe que a reta final pode ser muito perigosa se o time entrar em parafuso novamente. "Agora não tem mais espaço para erro. Estamos em outro momento, com tempo para treinar, descansando mais... Na primeira fase da competição, a gente tinha um desgaste muito grande", novamente se referindo a Join­­ville.

Um ano antes da chegada de Jé­­ci, em 2006, o Coxa deixou o G4 na reta final, depois de liderar boa parte da competição, e acabou so­­frendo com um decepcionante sex­­to lugar, deixando a vaga para o América-RN.

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