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O meia vascaíno Carlos Alberto apareceu bem no ataque, mas perdeu um gol incrível que poderia ter garantido a vitória | Lucas Uebel /Vipcomm
O meia vascaíno Carlos Alberto apareceu bem no ataque, mas perdeu um gol incrível que poderia ter garantido a vitória| Foto: Lucas Uebel /Vipcomm

Os mais de 80 mil torcedores que foram ontem ao Maracanã presenciaram um belo clássico entre Vasco e Fluminense, no qual quem brilhou foram as torcidas. O jogo – que terminou empatado em 2 a 2 – registrou novo recorde de público no Brasileirão, com exatos 80.080 presentes, sendo 66.750 pagantes. O time das Laranjeiras não perde há 12 rodadas, enquanto os vascaínos estão invictos há nove jogos. Com o resultado, o Vasco chega aos 21 pontos e é o nono colocado. Com 33 pontos, o Fluminense segue líder isolado, mas apenas dois pontos à frente do Corinthians.

E quem comemorou a festa da torcida e sua volta aos gramados brasileiros, vestindo a camisa do Fluminense, foi o meia Deco, que entrou somente aos 29 do segundo tempo. "É um momento único. Já vivi muitas coisas na minha vida, mas essa é uma experiência nova para mim", disse o jogador, sobre o Maracanã lotado.

Gols

Logo aos seis minutos o Flumi­­nense abriu o placar. Gum cabeceou forte a cobrança de escanteio de Conca. Fernando Prass defendeu, mas o próprio Gum não desperdiçou o rebote. O Vasco só conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos. Carlos Alberto perdeu um gol feito, aos 27. Depois de um início de muita velocidade de ambas as equipes, o jogo deu lugar a mais erros de passes e mais cadência. Em um dos poucos contra-ataques certos, o Vasco empatou, com Éder Luís. "Recuamos e passamos a alçar bolas, facilitando a vida dos zagueiros do Vasco", diagnosticou Washington, no intervalo.

Na segunda etapa, o Vasco vi­­rou o jogo, logo aos 2 minutos, com o lateral Fágner. O empate do Flu veio aos 15 minutos, após duas falhas bisonhas de Felipe e Zé Ro­­berto. Júlio César não desperdiçou.

A queda de ritmo veio a calhar para o técnico Muricy Ramalho lançar Deco, aquém de sua plenitude física. O luso-brasileiro ainda perdeu, na cara do goleiro vascaíno, o gol da vitória, aos 40, e o empate acabou adequado ao apresentado pelas equipes.

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