• Carregando...
Da esquerda para a direita: Carolina Portugal, Carolina Bergamaschi, Alessandra Marchioro e Alexia Narussig | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Da esquerda para a direita: Carolina Portugal, Carolina Bergamaschi, Alessandra Marchioro e Alexia Narussig| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Carioca bate marca egistrada por Rebeca Gusmão em 2005

O 18.º Troféu Carlos Campos So­­brinho começou ontem com a quebra de três recordes na Cate­­goria Juvenil. O primeiro foi já na primeira eliminatória. A carioca Priscila de Souza, do Bo­­ta­­fogo, fechou os 100 metros livre com a marca de 58s006, tempo 38 centésimos menor que o recorde anterior, de 2005, de Rebeca Gusmão, banida do esporte pelo uso de doping no Pan de 2007.

O segundo foi da equipe feminina do Clube Curitibano no revezamento 4 x 50 m livre (leia mais ao lado). No masculino, a equipe do Minas Tênis Clube baixou o melhor tempo até então em cinco centésimos, com 1min34s068.

Hoje pela manhã, a partir das 10 horas, sete paranaenses disputam as finais. No feminino, Ca­­ro­­lina Berga­mas­chi, Ales­­sandra Marchioro e Ca­­rolina Portugal nos 100 m livre; Alexia Marussig e Danielle Rosa nos 200 m medley. Entre os rapazes, Guilherme Furtado concorre ao pódio nos 100 m livre e Mauro Fernandes nos 200 m me­­dley, com a promessa de mais recordes.

A partir das 16 horas, serão realizadas as eliminatórias dos 200 m livre, 200 m costas, 100 m borboleta, 400 m medley e revezamento 4x 100 m livre.

Quebrar recordes. A equipe fe­­minina do revezamento 4x50 m livre do Clube Curitibano quer transformar essa ação em rotina, a partir de hoje no 18.º Campeonato Brasileiro Juvenil de Natação – Troféu Carlos Cam­­pos Sobrinho, no Clube Curitibano, em Curitiba.

Ontem, primeiro dia da competição, o quarteto formado por Alessandra Marchioro, Carolina Bergamaschi, Ca­­rolina Portugal e Alexia Na­­russig disputou a eliminatória da prova sem usar a máxima potência, "só para classificar", como definiu o técnico Wel­lington Soares. Mas baixaram em quase dois segundos a própria marca, estabelecida em junho. O menor tempo na prova até então era 1min48s078. Ontem, elas nadaram em 1min46s086. Hoje, na final, pretendem melhorar ainda mais.

"É quase certeza que vamos ganhar. Vamos nadar em busca do recorde", diz Alessandra, responsável por fechar o revezamento. Ela conta que o bom trabalho das companheiras que nadam antes dela no 4x50 m facilita o seu desempenho. "Já nos outros revezamentos, tenho de forçar mais", diz.

Um ano mais velha que as demais, aos 16 anos, Alessandra foi a última a compor o time formado neste ano. As outras garotas já vinham acumulando bons resultados na categoria infantil. Além de dar as braçadas finais, a atleta puxa a última conversa antes do início da prova. "Nosso desempenho vem do bom relacionamento que temos dentro e fora da água. Antes de competir, fazemos uma roda e dizemos para confiarmos no nosso trabalho", conta Alexia.

As quatro mantêm convívio intenso antes, durante e depois dos treinos. Em dia de competição, só se separam quando uma está na água, em prova individual. As demais ficam na torcida. Passaram a chamar equipe de "CACA", alcunha nascida da união das letras iniciais de seus nomes. "Ainda bem que ‘cáca’ fi­­cou só no nome e estamos in­­­do bem na água", brinca Caro­­lina Bergamaschi.

"São quatro garotas com bom potencial e que este ano fizeram um bom trabalho de treinos. Os resultados têm vindo e elas estão confiando mais em si mesmas. Isso deve refletir em outros revezamentos, como o 4x100 m", diz o técnico. Além do recorde no Brasileiro de Inverno, as garotas venceram o Sul-Americano e fizeram boa apresentação no Troféu José Finkel – sexto lugar na categoria absoluto (adulto).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]