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Marcos Malucelli, presidente do Atlético | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Marcos Malucelli, presidente do Atlético| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Liberado

Julgado ontem no STJD, o lateral-esquerdo Alex Sandro teve a pena de uma partida de suspensão pela expulsão no Atletiba mantida. Como já cumpriu a automática, está liberado. Alex deve ser improvisado como volante diante do Botafogo.

Novidade

O lateral-esquerdo Márcio Azevedo será a novidade do Atlético contra o Fogo. O camisa 6 substitui o zagueiro Manoel, suspenso. Com isso, o técnico Antônio Lopes tem duas opções para montar sua de­­fesa. Ou faz uma linha de quatro (com Nei e Azevedo nas laterais, Rho­­­­dolfo e Bruno Costa no meio) ou desloca Nei para a zaga, deixando Wesley na ala-direita e Azevedo na esquerda.

Alteração

A segunda partida da decisão do Paranaense Sub-17, entre Atlético e Coritiba, foi transferida da Arena para o CT do Caju. O jogo ocorre amanhã, às 10h15. A intenção é pre­­servar o gramado do estádio para os profissionais.

Alviverdes

Indefinição

Ney Franco deve definir a equipe que enfrenta o Cruzeiro, no domingo, às 17 horas, no Mineirão, apenas um dia antes do jogo. O treinador não poderá contar com Pereira e Rodrigo Heffner, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Também terá desfalque no ataque, já que Ariel ainda está em recuperação e Rômulo não pode atuar por causa de uma cláusula no contrato de empréstimo. O centroavante tem os direitos federativos ligados à Raposa.

Substitutos

Por enquanto, só o zagueiro Dirceu foi confirmado para enfrentar os mineiros. O prata da casa irá compor a defesa alviverde ao lado de Jéci. Na lateral direita, com Ângelo também vetado, Márcio Gabriel é o provável substituto, mas Pedro Ken também tem chance de aparecer deslocado no setor. No ataque, a disputa para ser o companheiro de Marcelinho Paraíba é entre Bruno Batata e Marcos Aurélio.

"Claro que não!". "Não tem plano B". As respostas dos presidentes Jair Cirino, do Coritiba, e Marcos Malucelli, do Atlético, aos repórteres Robson De Lazzari e Marcio Reinecken, sobre um eventual rebaixamento dos clubes que dirigem, mostram extremo otimismo na luta contra a degola. Às vésperas da rodada mais decisiva do ano para a dupla Atletiba, os dirigentes asseguram não temer a queda à Segunda Divisão, mas também apontam os erros que consideraram vitais para que os rivais chegassem a duas partidas do fim do Brasileiro com risco de descenso. Ambos apostam que a vaga restante na zona de rebaixamento (as chances de Náutico e Santo André são mínimas) ficará com um dos cariocas, Botafogo ou Fluminense.

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Sem plano B

Entrevista com Marcos Malucelli, presidente do Atlético.

O Atlético vai cair para a Segunda Divisão?

Não. Não tem plano B.

De que maneira o risco de rebaixamento afeta sua rotina?

Minha rotina é a mesma. A dedicação que dou ao clube continua sendo a mesma. Dou expediente na Arena todos os dias e ao menos uma vez por semana no CT.

Qual o maior erro para o Atlético chegar ao fim do campeonato nesta situação?

Você tem de partir do pressuposto de que se estamos na últimas colocações algo não deu certo. Sem dúvida, o que mais influenciou foram os pontos que deixamos de somar nos últimos minutos contra Coritiba e Cruzeiro.

O que representaria para o clube, hoje, ser rebaixado?

Nem penso nessa hipótese.

Essa situação pode interferir na sua gestão com pressão de pessoas que estão afastadas do clube?

Pessoas que estão afastadas e queiram voltar, seja em que divisão que o clube esteja, sempre vão continuar querendo voltar. Agora, deveriam obedecer ao processo democrático de se candidatar nas eleições.

Tem se apoiado em algo diferente, como promessa ou mandinga para garantir o clube na Primeira Divisão?

(Risos) Por favor, me tire dessa. É trabalho e trabalho.

Teme algum tipo de influência externa na definição do último rebaixado?

Pelo que se lê nos jornais, todos temem. Tanto os que estão nas últimas posições como os que estão nas primeiras. Todos têm medo de tudo. Medo de árbitro, de mala-branca, de tudo. O único temor que tenho é de que o Atlético não corresponda na partida. Isso é a única coisa que pode nos derrotar.

Na sua opinião, quem será o clube que ficará com a última vaga do rebaixamento?

O Botafogo ou o Fluminense.

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Sem patuá

Entrevista com Jair Cirino, presidente do Coritiba.

O Coritiba vai cair para a Segunda Divisão?

Claro que não! Nossa campanha no segundo turno foi satisfatória. Até o final conquistaremos os pontos que faltam.

De que maneira o risco de rebaixamento afeta a sua rotina?

Primeiro, tenho confiança absoluta de que não vamos cair. Segundo, que ser presidente do Coritiba quebra qualquer paradigma. O risco não altera essa rotina.

Qual o maior erro para o Coritiba chegar ao fim do Brasileiro nesta situação?

Talvez priorizar outras competições no primeiro turno. Mas temos de convir que, se a gente priorizou a Copa do Brasil, também realizamos uma campanha que foi a melhor da história do clube. Só não fomos à final por um pênalti não marcado contra o Inter. No futebol a gente sempre está a um passo do céu e a um milímetro do inferno.

O que representaria para o clube, hoje, ser rebaixado?

Nem sequer cogito essa possibilidade. E também não raciocino por hipóteses.

Essa situação pode interferir no processo eleitoral?

Ganhei as eleições pela oposição uma semana depois de o clube ter voltado à Série A. Claro que as possibilidades em um processo democrático são amplas.

O senhor tem se apoiado em algo diferente, como promessa ou mandinga para garantir o clube na elite?

Não acredito em patuás e outras coisas. Acredito no trabalho, na seriedade e no profissionalismo.

Teme algum tipo de influência externa na definição do último rebaixado?

O Coritiba se sentiu prejudicado pela arbitragem contra o Botafogo, o que motivou reclamação. Mas não creio em dolosidade. Fomos punidos indevidamente com uma perda de mando e depois absolvidos (mas o clube já havia jogado em Cascavel contra o Santos). Não acho que ocorrerá novamente.

Na sua opinião, quem será o clube que ficará com a última vaga do rebaixamento?

Certamente um carioca. Mas sem preferências.

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