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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, explicou ontem a razão de não adotar o chip nas bolas de futebol, tecnologia que poderia evitar a dúvida em caso de gols polêmicos. Segundo ele, "a medida teria um custo muito alto e não poderia ser aplicada no mundo todo".

O uso de tecnologia no futebol, para ajudar a arbitragem, tem sido sistematicamente vetado pela Fifa, como aconteceu em recente reunião da International Board, órgão que regulamenta as regras do esporte.

"As aplicações dessas tecnologias sairiam muito caras e não seriam possíveis em um nível global. Muitas partidas não são nem televisionadas. Por exemplo, nas Eliminatórias para a Copa acontecem cerca de 900 jogos e eles precisam ter as mesmas regras", disse Blatter.

Defendendo o uso apenas do "olho humano", o presidente da Fifa declarou que "mesmo que fossem instituídas essas modernidades, dúvidas ainda existiriam, já que em alguns lances nem com centenas de câmeras consegue-se chegar a um veredicto".

Ainda de acordo com Blatter, o uso de instrumentos externos não teria boa aceitação entre os fãs do esporte. "Se as jogadas começarem a ser paralisadas a cada dois minutos, as pessoas não vão gostar, vai acabar com o ritmo do jogo. Além disso, o debate dos torcedores é a graça do futebol", co­­mentou.

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