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Além de amargar o rebaixamento para a Série B, o Náutico vive uma crise política e financeira. O presidente Maurício Cardoso afirmou que o clube corre o risco de terminar o ano sem recursos para pagar a folha de três meses, além do 13º salário. Para agravar ainda mais a situação, a desistência de Toninho Monteiro, candidato da situação, de disputar a presidência do clube fez crescer a insegurança entre jogadores e funcionários.

Maurício Cardoso explicou que ao assumir encontrou o clube com três meses de atraso nos salários e que vai tentar encontrar alternativas para deixar o clube sem gastos para o seu sucessor. Com a exposição do problema, chegou a ser especulado nos Aflitos que o candidato Francisco Dacal, que iria disputar com Toninho Monteiro, também estaria desistindo de concorrer. Mas, a notícia foi desmentida por pessoas ligadas a Dacal.

Os problemas internos refletiram nos jogadores. No treino de quarta-feira, o elenco conversou com o técnico Geninho e com alguns dirigentes sobre o problema. Muitos se queixam que ainda não foram procurados para conversar sobre renovação de contratos.

Entretanto, o atacante Carlinhos Bala garante que a crise não irá afetar o time na partida de despedida do Brasileiro, sábado, contra o Avaí, nos Aflitos.

"Quero jogar, honrar a camisa do Náutico e atingir minha meta de 13 gols na competição. Não tem essa de me poupar, não. Vou para o jogo e quero deixar uma boa impressão para o torcedor, que nos apoiou sempre, mas infelizmente não conseguimos deixar o Náutico na Série A".

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