A prisão preventiva de Onaireves Moura e mais oito pessoas que fizeram parte da diretoria de FPF quando o cartola estava à frente da entidade foi decretada ontem no começo da noite. Todos já estavam presos provisoriamente no Centro de Triagem de Piraquara.
Com isso, a polícia ganhou mais dez dias para "pentear" o inquérito e devolvê-lo ao Ministério Público. A partir daí, o MP terá mais cinco dias para realizar a denúncia formal.
Pelo rito no processo penal, o grupo poderá ficar 81 dias detido. Esse é o prazo total para que o caso seja julgado e os réus condenados ou absolvidos. De acordo com o Nurce, a princípio não devem haver mais prisões na operação "Cartão Vermelho".
Na sexta-feira, os advogados dos nove detidos deverão entrar com um pedido de habeas corpus para deixar o cárcere. "Não há motivo para que eles permaneçam presos. Todos os réus preenchem as condições de serem julgados em liberdade. Isso é uma precaução exagerada", afirma Vinícius Gasparini, advogado de Marco Aurélio Rodrigues e Laércio Polanski. (MR)
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