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O zagueiro atleticano Rhodolfo tem seis clássicos Atletiba no currículo | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O zagueiro atleticano Rhodolfo tem seis clássicos Atletiba no currículo| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

De um lado, Rhodolfo e Chico; do outro, Felipe e Rodrigo Mancha. É na defesa que rubro-negros e alviverdes têm o maior número de pratas da casa no clássico de amanhã, às 15h50, na Arena. Jogadores nascidos entre 1986 e 87 que sabem desde as categorias de base o peso de um Atletiba, duelo no qual zagueiros jamais podem brincar, responsabilidade que só aumenta na hora de decidir um título profissional.

Presenças que comprovam a vocação coxa em formar zagueiros e colocam o Furacão no mesmo caminho. No Alto da Glória, a tradição é mais antiga, passando por jogadores como Flávio e Miranda; na Baixada, pode estar sendo inaugurada nesta boa safra. Com Chico e Felipe se tornando titulares, os quatro estiveram presentes nos dois últimos clássicos – 1 a 1 pelo segundo turno do Brasileiro do ano passado e 0 a 0 na primeira fase do Paranaense, ambos no Couto Pereira.

Com seis partidas cada um, Rhodolfo e Mancha, têm mais histórias no Atletiba. O coxa-branca foi o único a participar do reencontro entre os rivais em 2007. Um empate por 2 a 2, na Arena, depois de um ano inteiro sem o duelo.

Sua melhor lembrança é típica de jogadores de defesa: um chutão. Foi ele que deu o "bago" para a frente que resultou no gol histórico de cabeça de Henrique Dias, aproveitando a indecisão do zagueiro Danilo e do goleiro Vinícius. Apesar da derrota por 2 a 1, o Alviverde comemorava o título estadual de 2008 na Arena. "Não foi um lançamento, não. Pensei ‘vou tirar a bola daqui’ e mandei para a frente. Aí o Henrique, rápido demais, conseguiu ganhar na corrida. Aquele gol matou o time deles", recorda Mancha.

Já o atleticano Chico ainda tem pouco para contar sobre o principal clássico do futebol paranaense. Até o momento, o defensor disputou duas partidas contra o rival como profissional. Dois empates. "Mas eu dei o passe de cabeça para o Rafael Moura marcar no ano passado (1 a 1 no Couto Pereira, pelo Brasileiro)", ressalta o prata da casa.

Chico lembra ainda que cansou de duelar com Mancha e Felipe quando eram amadores. "Em 2006, na final da Copa Tribuna, nós perdemos o primeiro jogo por 1 a 0. Saímos perdendo também na última partida. No intervalo, nos reunimos e nos cobramos. Quase deu briga. Voltamos para o campo, viramos e fomos campeões nos pênaltis", relembra o camisa 3, torcendo para que o enredo volte a se repetir amanhã.

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