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| Foto: GABRIEL BOUYS/AFP

River Plate e Boca Juniors, os rivais de Buenos Aires, vão disputar o segundo jogo da decisão da Libertadores neste domingo, em Madri, na Espanha, a partir das 17h30 (horário de Brasília), no Santiago Bernabéu. As equipes empataram em 2 a 2 na primeira partida da decisão, disputada no estádio de La Bombonera, do Boca.

Há duas semanas, o segundo confronto, marcado para o Monumental de Nuñez, estádio do River, não foi disputado por causa de incidentes de violência. Jogadores do Boca Juniors ficaram feridos horas antes do confronto, marcado para 24 de novembro, quando os torcedores do River Plate atacaram o ônibus da equipe na chegada ao estádio.

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O Boca Juniors ainda fez mais uma última tentativa legal de conquistar o título da Copa Libertadores sem precisar entrar em campo. Neste sábado, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) acatou recurso com um pedido de veredicto urgente para desqualificar o River Plate da competição. O tribunal não rejeitou a apelação do Boca Juniors, mas apontou que os “méritos da apelação serão examinados em uma etapa posterior por um painel arbitral da CAS.” Assim, ainda que possa ter êxito na corte máxima do esporte, o clube terá de entrar em campo no domingo para a finalíssima da Libertadores.

Antes dessa decisão da CAS, o Boca havia sofrido outra derrota jurídica nesta semana. Na quinta-feira, a Conmebol rejeitou recurso do clube, que pedia o título da competição sem ter que entrar em campo no domingo. Essa ação tinha sido apresentada em 30 de novembro, logo depois da entidade negar o pedido inicial do clube para a exclusão do River da competição pelos acontecimentos ocorridos nos arredores do Monumental de Núñez em 24 de novembro, quando a segunda final deveria ter sido disputada.

O Boca considerava que deveria ser declarado vencedor daquela partida e, consequentemente, campeão da Libertadores. Em sua decisão, a Conmebol multou o River em US$ 400 mil (aproximadamente R$ 1,56 milhão), determinou que o time dispute dois jogos com portões fechados como mandante na próxima Libertadores e tirou a finalíssima deste ano do seu estádio.

Torcedores deportados

As autoridades espanholas deportaram na sexta-feira (7) um torcedor “de alto risco” do River Plate. A Polícia Nacional não informou a identidade do deportado, limitando-se apenas a dizer no Twitter que ele já havia iniciado o processo de volta a Buenos Aires.

Esse foi o segundo torcedor deportado pelas autoridades às vésperas da final da Libertadores. Na última quinta-feira, foi deportado Maxi Mazzaro, número dois da principal torcida organizada do Boca Juniors. Em sua chegada a Buenos Aires, ele disse que foi para a Espanha para passar férias em Barcelona e se disse vítima de perseguição.

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