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Um dos maiores velejadores do mundo na atualidade, o brasileiro Robert Scheidt encaminhou uma carta para o presidente da Federação Internacional de Vela (Isaf), Goran Petersson, pedindo a manutenção de sua classe, a Star, no programa olímpico até os Jogos do Rio, em 2016. Em uma primeira votação, os delegados da entidade optaram pela retirada da classe, mas a decisão é reversível.

De acordo com Scheidt, a classe Star está sendo questionada por ter pouco apelo fora das Américas. "Como a Star não tem grande representatividade em países da Ásia nem na Austrália e da Nova Zelândia, a área da Oceania, eles preferem optar por barcos mais simples", declarou o brasileiro, que compete ao lado do proeiro Bruno Prada na Star.

Caso a exclusão seja confirmada, o Brasil perde a chance de lutar por medalha numa categoria da vela em que é mais vitorioso na história olímpica. O próprio Scheidt foi prata nos Jogos de Pequim, em 2008, mas os brasileiros já ganharam mais duas de ouro (ambas com Torben Grael e Marcelo Ferreira) e duas de bronze (ambas com Torben Grael, ao lado de Marcelo Ferreira e de Nelson Falcão) na Star.

"Seria um baque muito grande para a vela nacional e acho que também para os organizadores dos Jogos e o próprio COB. Nossa batalha tem de ser pela manutenção da 11ª classe, como em Londres", disse Scheidt, lembrando que a Star já está garantida no programa da próxima Olimpíada, em 2012.

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