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Aeroportos, hotéis, alojamentos de delegações e estádios que vão receber jogos da Copa das Confederações passarão por vistoria específica das equipes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para garantir a segurança nas cidades. O órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia é responsável pela coordenação das ações de segurança radiológica e nuclear em grandes eventos.

Técnicos da comissão vão percorrer todos os locais onde haverá grandes aglomerações com aparelhos capazes de detectar qualquer anomalia em termos de radiação. Os equipamentos podem captar qualquer fonte de emissão radioativa vinda de mochilas, veículos e mesmo de grandes áreas - antes, durante e depois dos jogos.

Os detectores são tão sensíveis que, durante a conferência Rio+20, uma pessoa que fazia tratamento de medicina nuclear foi identificada como uma ameaça, disse o diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN, Ivan Pedro Salati de Almeida.

"Até dois dias após um exame desse tipo, o paciente ainda emite algum tipo de radiação", disse Salati. Nesses casos, explica o diretor, após uma verificação sobre o tipo de elemento que gerou o alarme e a intensidade da radiação, a pessoa é liberada.

Conhecidos como detectores cintiladores, os equipamentos são pequenos e portáteis, do tamanho de um telefone celular, segundo o coordenador geral de Aplicações das Radiações Ionizantes da CNEN, Luiz Fernando de Carvalho Conti.

Basicamente, três modelos serão utilizados para verificar fontes emissoras de radiação conforme a intensidade e a distância. "De forma geral, conseguimos detectar a presença de uma fonte perigosa de radiação a uma distância de mais de 20 metros", afirmou Conti.

Devido ao porte do evento, parte desses equipamentos é cedida temporariamente pela Agência Internacional de Energia Atômica e pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Como são seis as capitais que vão sediar a competição - Brasília Rio, Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte - centenas de aparelhos serão utilizados por técnicos da CNEN, com o apoio das polícias civil, militar e federal, além do Exército.

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