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A central Fabiana, que está na seleção desde 2002 e disputa seu segundo Mundial, diz que não sente a pressão de ser a capitã da equipe de Zé Roberto | Alexandre Arruda/ CBV
A central Fabiana, que está na seleção desde 2002 e disputa seu segundo Mundial, diz que não sente a pressão de ser a capitã da equipe de Zé Roberto| Foto: Alexandre Arruda/ CBV
  • Veja no infográfico como será disputado o torneio

Hamamatsu - A seleção brasileira feminina de vôlei começa na madrugada de amanhã a caminhada para repetir o sucesso dos homens na modalidade. A equipe comandada por Jo­­sé Roberto Guimarães estreia no Mundial contra o Quênia, às 2h30 (pelo horário de Brasília), na cidade de Hamamatsu, no Japão.

Se entre os homens o vôlei brasileiro reina absoluto há uma dé­­cada e vem de um tricampeonato mundial conquistado há três se­­manas, na Itália, as mulheres buscam a afirmação de uma hegemonia iniciada com a conquista do ouro olímpico em Pequim, em 2008.

A equipe de José Roberto Gui­­marães é apontada como a melhor do mundo, mas ainda busca seu primeiro título do torneio. Vem, inclusive, de um vice-campeonato há quatro anos, quando perdeu para a Rússia por 3 a 2, também no Japão.

"Em 2006, fizemos uma boa campanha, mas acabamos vacilando em alguns momentos na final. Este ano vai ser diferente. Quero o título", disse ao site da Con­­federação Brasileira de Vôlei a ponteira Jaqueline, uma das re­­manescentes daquela equipe e que foi eleita na ocasião a melhor passadora do campeonato.

A estreia brasileira será como um "tiro no escuro". O próprio treinador admite que possui poucas referências sobre o Quênia. "É uma seleção que não costuma participar de grandes competições. Como as outras equipes africanas, deve ter força de ataque e potência de salto, mas não deve ser eficiente tecnicamente. Deve ser o adversário mais fraco do grupo", analisou José Roberto.

"Nunca joguei contra o Quênia, não conheço. Mas é o pri­mei­ro jogo e a estreia é sempre mais tensa. Temos de estar atentas e concentradas para não sermos surpreendidas", alertou a oposto Sheilla.

Na primeira fase do Mundial, que termina no dia 3 de novembro, o Brasil ainda enfrentará Re­­pú­blica Tcheca, Holanda, Porto Ri­­­co e Itália. As quatro melhores seleções avançarão à segunda fase.

A estreia não poderia ser em lo­­cal mais apropriado. Hama­­mat­­su, sede dos jogos do grupo B da primeira fase da competição, tem a maior comunidade brasileira do Japão. A expectativa é de ginásio lotado e domínio da torcida verde e amarela.

"Já jogamos aqui em Hama­­matsu e nos sentimos em casa. Agora, vamos reencontrar os torcedores. Será importante começar uma competição tão importante e difícil como essa com a torcida a nosso favor", disse José Roberto. "Somos muito bem recebidas em Hamamatsu. Adoro a cidade. Pa­­re­­ce que estamos no Brasil. No ginásio, a torcida vibra e joga junto. Esse apoio será muito importante na competição", completou Jaqueline.

Esse será o primeiro Mundial da seleção com Fabiana como ca­pitã. A central foi eleita para assumir o posto pelas próprias jogadoras e estreou a tarja na disputa do Grand Prix, neste ano, em que o Brasil ficou em segundo lu­­gar.

"Sei da importância deste campeonato para a seleção, mas estou tranquila. Todas as meninas me ajudam muito. Por isso, a responsabilidade não pesa tanto. Vamos com tudo, dar o nosso melhor para tentar trazer o título", disse Fa­­biana, que está na seleção desde 2002 e disputará seu segundo Mun­­dial.

Ao vivo

Brasil x Quênia, às 2h30 (de amanhã), na RPC TV, Band e SporTV.

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