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Pastor Maldonado não gostou das provocações de Barrichello | Toshifumi Kitamura/ AFP
Pastor Maldonado não gostou das provocações de Barrichello| Foto: Toshifumi Kitamura/ AFP

Na berlinda

A Ferrari foi uma das equipes que mais evoluiu na primeira metade da temporada. Tanto que o líder do Mundial, Fernando Alonso, chegou a marcar duas poles, na Grã-Bretanha e na Alemanha. Porém após a etapa alemã, o carro italiano estagnou. Após investigações, foi descoberta uma falha na correlação entre os da­­dos do túnel de vento, equi­­pa­­mento usado para me­­dir o desempenho de pe­­ças aerodinâmicas, e os ob­­ti­­dos na pista. Assim, a equi­­pe decidiu fechá-lo para re­­for­­mas. "Tentávamos colocar novas peças e nem todas funcionavam", explicou o chefe da Ferrari, Stefano Domenicali.

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GP do Japão de F1, às 3 h, na RPC TV.

As declarações de Rubens Bar­­richello, que creditou aos pilotos o baixo número de pon­­tos da Williams neste ano – a equipe é oitava colocada no Mundial de Construtores, à frente somente de Toro Rosso e das três equipes que ainda não pontuaram – não caíram bem com Bruno Senna e Pastor Maldonado. Em Suzuka, no Japão, palco da 14.ª etapa do Mundial de Fórmula 1, com largada às 3 h (de Brasília) da madrugada deste domingo, os pilotos fizeram coro: "É fácil falar."

"Tudo mundo tem direito a dar sua opinião", salientou Senna, que substituiu Barrichello na equipe no início deste ano. "Acho que para ele, sem estar na pista, é fácil falar. Além disso, se perguntar da primeira à última equipe se poderiam ter marcado mais pontos, todos vão dizer que sim. É só uma opinião que não tem muita importância".

Em entrevista à rádio Jovem Pan, Barrichello disse que a falta de experiência de Senna e de seu companheiro Pastor Maldonado – ambos em sua segunda temporada completa na F1 – vem atrapalhando a Williams. "A pena é que eu acredito que eles poderiam ter, pelo menos, o dobro dos pontos que têm até agora, e isso se deve à inexperiência dos pilotos, que são rápidos, mas não souberam aproveitar completamente o equipamento que tinham nas mãos", afirmou o piloto, hoje na Fórmula Indy.

Após sofrer com um carro ruim ano passado e somar cinco pontos, a equipe deu um salto de qualidade nesta temporada e chegou a vencer uma prova, com Maldonado, na Espanha. Porém, entre quebras e acidentes, o venezuelano soma seis abandonos, contra quatro de Senna, e não pontua desde Barcelona, há nove etapas.

Assim, a equipe, mesmo com 54 pontos em 2012, ocupa apenas uma posição a mais em relação a 2011. O resultado do Mundial de Construtores determina o dinheiro que cada equipe recebe dos direitos de transmissão e das taxas pagas pelos circuitos.

"Ele pode dizer o que quiser", retrucou Maldonado. "Ele esteve no time por dois anos e [a situação] estava ainda pior. Aprendi muito com ele por causa de sua experiência. Ele é muito profissional, muito competitivo e trabalhava duro. Respeito seu ponto de vista, mas é fácil falar."

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