• Carregando...
Veja o desempenho do Coritiba no Brasileiro |
Veja o desempenho do Coritiba no Brasileiro| Foto:

Alviverdes

Negado

O presidente em exercício do STJD, Virgílio Val, indeferiu o pedido de efeito suspensivo e manteve a perda de um mando de campo e a multa de R$ 10 mil ao Coxa. O jogo contra o Santos, dia 5/8, será em Cascavel.

Pressão

Com isso, das últimas quatro par­tidas do primeiro turno – Atlé­tico-MG, Santos, Cruzeiro e Fluminense –, o Coritiba irá atuar apenas uma no Couto Pereira, contra a Raposa.

Dúvida

Vanderlei e Rodrigo Crasso sentiram fisgadas na coxa e são dúvidas para a partida contra o Galo, domingo. Marcelinho Paraíba e Leandro Donizete retornam de suspensão.

"Podia ser uma catástrofe, foi um desastre e poderia ter sido uma epopeia". A frase de René Si­­mões, sobre o empate contra o Bo­­tafogo, por 2 a 2, dá bem o tom da situação do Coritiba no Cam­­peonato Brasileiro: uma equipe ainda sem um perfil definido, relativamente boa no papel, mas que enfrenta cada vez mais dificuldades dentro de campo.

Depois de frequentar a zona de rebaixamento do Brasileirão du­­rante quase todo o período em que disputou, paralelamente, a Copa do Brasil, o Alviverde conseguiu uma recuperação logo após a desclassificação no torneio. Mas foi só começar os tropeços em casa para o time de René Simões voltar a flertar com as últimas colocações.

Até aqui, a melhor colocação do Coxa no campeonato de ponto corridos foi o 11.º lugar, três rodadas atrás, e, depois disso, recomeçou a queda. Já se vão quatro jo­­gos sem vitória, o que coloca o ti­­me do Alto da Glória há três pontos da área da degola, na 15.ª po­­sição. A explicação para o declínio, normalmente, é uma; a prática, outra.

O último exemplo disso foi relativo ao esquema de jogo. Após afirmar que o 4–4–2 havia feito a equipe evoluir, no intervalo do jogo contra o Botafogo, quando já estava perdendo, René Simões se viu obrigado a voltar com a linha de três zagueiros para evitar o pior. Depois do empate por 2 a 2, contudo, colocou a culpa no erro do último passe pelo resultado negativo.

Já havia sido assim contra Atlé­­tico (0 a 0, na Arena), Sport (1 a 1, no Couto) e Vitória (1 a 0, no Bar­­radão). O zagueiro que tirou a bola em cima da linha, o estado do gramado e a ineficiência do centroavante em escorar a bola para quem vem de trás acabaram sendo justificativas pontuais para um defeito mais amplo e profundo: falta de identidade.

Explica-se: apenas em uma partida o Alviverde, sob o comando de René, repetiu a mesma equipe. E foi logo após a estreia do técnico – depois da vitória por 4 a 2 no Atletiba do Estadual, o mesmo time entrou em campo para en­­frentar o CSA, pelas oitavas da Copa do Brasil. Depois disso, seja por lesões ou por opção, o fato é que, enquanto o técnico afirma que ganhou jogadores no elenco, ele ainda está longe de manter uma equipe titular.

Até aqui, a vontade, a raça e Mar­­celinho Paraíba fizeram diferença a favor do Alviverde. Mas só isso, como já constataram os atletas, não será o suficiente para voos mais altos.

"Independentemente do sistema de jogo, a atitude foi outra (contra o Botafogo). Luta e determinação não faltam, mas só isso não garante as vitórias", ressaltou Bruno Batata.

Nesse momento, contudo, a determinação dos jogadores deverá ser a única arma do Coritiba. Afinal, pela sequência de jogos, ao menos no mês de agosto, não haverá tempo para treinos – serão 21 dias entre concentrações, viagens e jogos e só 10 para trabalhos. Para piorar, o pesadelo retornará: a partir do dia 13 de agosto, o time terá mais uma competição paralela, a Sul-Americana.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]