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Claiton: telefonemas e visitas para incentivar o grupo do Atlético | Rodolfo Buhrer / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Claiton: telefonemas e visitas para incentivar o grupo do Atlético| Foto: Rodolfo Buhrer / Agência de Notícias Gazeta do Povo

A luta contra o rebaixamento mobilizou diretoria, elenco e funcionários do Atlético-PR. Fora das quatro linhas, até quem está treinando afastado, ou se recuperando de lesão, entrou na corrente de otimismo para jogo decisivo contra o Botafogo, no próximo domingo.

A Gazeta do Povo acompanha a partida no sistema LANCE A LANCE, às 17h, neste domingo

Afastado desde agosto do time, por opção da diretoria atleticana, o lateral-direito Alberto tem tido papel importante no CT do Caju nos últimos dias. Mesmo sem treinar com elenco comandado por Antônio Lopes, o jogador conta com a experiência de futebol italiano. Foram anos jogando pela Udinese. No Furacão, a primeira passagem já faz tempo: 1996, quando rubro-negro ainda mandava jogos na antiga Baixada. "Quem está de fora precisa dar apoio para a garotada. Vou estar lá no jogo apoiando grupo", diz Alberto, em entrevista à Gazeta do Povo nesta sexta-feira.

Outro incentivador do grupo é o meia Claiton. Se recuperando de uma séria lesão no Tendão de Aquiles, o meia tem dificuldades de se locomover. Mesmo de muletas, o Predador deu as caras no treino coletivo da última terça-feira. "Fui na Arena. Conversei com os meninos sobre a importância do jogo. Os mais novos sempre encostam e pedem dicas. Notei que o clima e de extrema confiança. Vai dar tudo certo no domingo, pois a torcida vai jogar junto com o time", garante Claiton, que terá de assistir à partida de domingo em casa por orientação médica. "Eu até queria ir, mas os médicos acham que eu posso me machucar. Eu me empolgo mesmo", lembra o jogador, que já projeta retorno aos gramados em janeiro de 2010.

Alberto também não tem dúvida do apoio irrestrito da massa do Atlético. No ano passado, o time brigou contra a degola até a última rodada do Brasileiro. Só escapou no jogo derradeiro com o Flamengo na Arena. Contudo, ele lembra que o apoio foi incondicional "Eu estava jogando. O barulho da torcida era ensurdecedor que eu não conseguia conversar com o Alan Bahia (volante do Atlético na ocasião) sobre posicionamento em campo. A torcida fazia um eco enorme no campo. Poucas vezes vi festas como aquela. Contra o Botafogo não pode ser diferente. Peço ao torcedor para ter paciência se o gol não sair logo no início. É normal, pois será um jogo de muita marcação", conta.

Alberto garante que a pressão vinda das arquibancadas funcionou em perfeita harmonia com o rendimento do time. O resultado disso foi um triunfo do Rubro-Negro paranaense: 5 a 3 e vaga na Primeira Divisão em 2009 assegurada.

"É uma pena que este ano estamos lutando novamente para não cair. A torcida não merece isso. Mas já que aconteceu temos que tirar o time dessa situação. Para dar minha contribuição, falo quase que todos os dias com o Paulo Baier por telefone para passar a minha experiência. Já joguei no Botafogo, conheço o que se passa por lá. Trata-se de um grande clube, mas que já chegou ao limite na vitória contra o São Paulo na última rodada. Falei para eles (jogadores do Atlético) tomarem cuidado com o toque de bola do meio-campo deles. Acho que o Botafogo já começa perdendo. O Juninho, que cobra e bem todas as faltas não vai jogar. Eu estaria preocupado de verdade se ele jogasse, pois as dimensões do gramado da Arena são menores e facilita para quem bate bem na bola", analisa o volante atleticano.

Otimistas, Alberto e Claiton acreditam que o Atlético pode confirmar a vaga na elite no domingo. Enquanto o primeiro só pensa no jogo do Furacão, o Predador arrisca seus palpites. "O Fluminense vai cair e o Internacional vai ser campeão", projeta Claiton, que já vestiu a camisa do Colorado Gaúcho.

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