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 | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Foz do Iguaçu - O técnico do Foz Futebol Clube, Rogério Perrô, se reencontra hoje com o Paraná em um jogo decisivo para os dois times. No Tricolor ficou apenas dois meses no ano passado, até ser mandado embora da Vila Capanema por falta de bons resultados. Mesmo assim, Perrô contraria os críticos e se diz satisfeito com o trabalho que fez na capital. "Diante das condições oferecidas, fiz um bom trabalho à frente do Paraná", garante.

Considerado o melhor técnico do Paranaense em 2008, depois de conquistar o terceiro lugar no Estadual com o Toledo, Perrô ganhou destaque e passou a ser sondado por vários times. O título lhe rendeu um convite para substituir o então técnico Paulo Bonamigo e salvar o Paraná, ameaçado de cair para a Terceirona do Brasileiro.

"Quando cheguei, o time estava na 18ª posição, na zona de rebaixamento da Série B. Quando saí, deixei o clube no 15º lugar. A cobrança por rendimento era muito grande, mas por causa da crise que o time enfrentava na época, não pude contratar. Faltou material humano e não pude desenvolver meu trabalho como esperava", disse, ao explicar as expectativas frustradas. Contra ele também pesava a falta de experiência: pouco mais de dois anos como profissional.

Sobre a passagem relâmpago, Perrô diz que não ficaram mágoas, apenas uma boa experiência, "afinal, ser o técnico de um grande time da capital como o Paraná é sempre gratificante". "A diretoria agiu corretamente comigo. A presidência do Paraná é ótima, com pessoas de muito respeito. Mas, infelizmente, não obtivemos o resultado esperado em campo, de vitórias, e tive de deixar o grupo."

Depois de um mês de férias dos gramados, Perrô voltou a compor a comissão técnica do Toledo, até aceitar conduzir o Foz, que vinha de uma série de maus resultados. Satisfeito com as condições oferecidas pelo clube, diz gostar da cidade e da torcida. "Lamentável apenas é a situação em que pegamos o time, praticamente na zona de rebaixamento." O técnico afirma ter consciência do desafio e que, se quando assumiu o comando a tarefa era permanecer na Primeira Divisão, hoje já aposta na classificação do time para a próxima fase.

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