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Velho conhecido do técnico Carrasco, Morro García está ameaçado no Furacão | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Velho conhecido do técnico Carrasco, Morro García está ameaçado no Furacão| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Mudanças no atacado

Comprovando a fama de ser um treinador que altera bastante a equipe, Juan Carrasco testou várias modificações no Atlético para o jogo com o Operário, hoje à noite. O técnico, no entanto, não confirmou a escalação. A surpresa foi a presença do atacante Pablo improvisado na lateral-direita. Assim, Paulo Otávio atuaria na lateral-esquerda, sua função de origem, e Héracles seria o volante, com Marcinho sacado. No ataque, Bruno Mineiro e Marcelo têm boas chances de ganhar as vagas de Morro García e Nieto, que treinaram entre os reservas. Paulo Baier, poupado da atividade, deve atuar. Do contrário, Renan Foguinho poderá substituí-lo. O volante Renan e o meia Martín Ligüera, que treinam no CT do Caju, devem acertar com o clube em breve. "É uma oportunidade linda, no país do próximo Mundial e em uma equipe onde não falta nada", declarou Ligüera ao jornal uruguaio Ovación.

Além de uma aposta num técnico estrangeiro – completamente desconhecido no Brasil –, a chegada de Juan Ramón Carrasco ao Atlético representou também um alento a Morro García. Os dois trabalharam juntos no Nacional e, no Uruguai, o atacante foi o artilheiro que os rubro-negros contrataram e, até agora, não conheceram.

O entendimento entre os conterrâneos poderia ser o caminho pa­­ra a recuperação do atleta – que custou R$ 7 milhões ao Fu­­ra­­cão, na transação mais cara da his­­­­tória do futebol paranaense, e marcou somente 2 gols em 15 partidas. No entanto, a paciência de Carras­­co durou 45 minutos.

Ainda no intervalo da estreia com o Londrina (2 a 0), no último domingo, o técnico sacou García da equipe. E para o confronto com o Operário, hoje, às 21h50, em Ponta Grossa, Morro deve fi­­car de fora.

Carrasco preferiu não confirmar a escalação do Rubro-Negro pa­­ra a segunda rodada. Mas promoveu diversas alterações nos treinos – especialmente, no ataque. Manteve apenas Ricardinho, autor do primeiro gol atleticano con­­tra o Tubarão.

"Posso mudar o time sim, pois o nosso plantel é muito bom. Quem se aplicar mais, tem mais possibilidade de jogar", declarou Carrasco, sem falar diretamente sobre as mudanças.

De acordo com as experiências, Bruno Mineiro deve ganhar a vaga de García – de volta do empréstimo ao Sport, ele fez o segundo tento na largada. Marcelo também foi testado, na vaga de Nieto, outro gringo que não agradou. Outras duas mexidas foram feitas.

E se não bastasse o descontentamento revelado por Carrasco, o atacante uruguaio ainda tem de conviver com os ataques de Mario Celso Petraglia, presidente do Con­­selho Administrativo do Atlé­­tico.

Usuário ferrenho das redes so­­ciais na internet, o cartola reproduziu em seu perfil no Twitter, no dia 22, o seguinte comentário sobre o atleta pertencente ao clube que dirige: "Com todo respeito, o Morro foi o maior estelionato do futebol. Um verdadeiro ca­­so de polícia. Nunca vi alguém tão ruim como ele", escreveu ou­­­tro participante da rede de microblogs, sob a identidade de @elias1cordeiro.

Durante a campanha para as eleições na Baixada, no ano passado, o grupo de Petraglia já havia re­­provado abertamente o acerto com o jovem uruguaio. Os inte­gran­tes da chapa CapGigante fo­­ram à Justiça pedir explicações so­­bre a negociação. E, depois de elei­­to, Petraglia afirmou ainda que tentaria devolver o avante.

Ao Vivo

Operário e Atlético, às 22 horas, na RPC TV.

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