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Souza, do Grêmio, costuma apimentar as polêmicas. E não foi diferente ao comentar a acusação de racismo do cruzeirense Elicarlos contra o argentino Maxi López, que o teria chamado de macaco na vitória por 3 a 1 do Cruzeiro, na primeira semifinal da Taça Libertadores, em Belo Horizonte. O meia do Tricolor criticou a postura do jogador adversário, às vésperas do segundo duelo de quinta-feira, em Porto Alegre.

"No jogo de Belo Horizonte, o menino (Elicarlos) veio falar para mim que tinha sido xingado. E eu disse: vai falar com a polícia, eu não sou da polícia. As pessoas têm que entender que ninguém trata por senhor e senhora no campo. Futebol é para homem, não para menininha", comentou o polêmico Souza.

Por conta da acusação de Elicarlos, a delegação gremista ficou horas esperando no Mineirão até que a Polícia Militar liberou todos. Até esse momento, porém, a confusão foi grande. Dirigentes do Grêmio esbravejaram, Maxi López não queria sair do ônibus, Paulo Autuori teve problemas e o clima ficou quente na madrugada mineira. Para Souza, tudo isso ocorreu por conta da falta de ética de Elicarlos.

"Achei que por parte do Elicarlos foi uma total falta de ética. Não interessa a cor, a camisa, aquilo era um espetáculo, um jogo de futebol", opinou o meia tricolor.

Adepto da filosofia "no campo vale tudo", Souza aproveitou o assunto para criticar o sistema de cotas nas universidades brasileiras. Segundo o meia, esse é um tipo de preconceito e que deveria ser combatido.

"Todo mundo fala de racismo no futebol, mas ele já começa na universidade, que tem cotas para esse, aquele", disparou o camisa 8 do Grêmio.

A partida de volta entre Grêmio e Cruzeiro ocorrer na quinta-feira, às 21h50 (de Brasília), em Porto Alegre. Na ida, em Minas Gerais, vitória dos mineiros por 3 a 1.

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