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Flamengo defende marca histórica contra o Atlético

Além de buscar a vitória para ficar mais perto de uma vaga na Libertadores, o Atlético tentará quebrar um tabu hoje: o de nunca ter vencido o Fla­­men­go como visitante. Na história do Brasilei­­ro as duas equi­pes já se enfrentaram no estado do Rio de Janeiro em 13 oportunidades, com 11 vitórias flamenguistas e dois em­­pates.

Com o Maracanã interditado por causa das reformas para a Copa de 2014, desta vez o jo­­go será no estádio Raulino de Oli­­veira, em Volta Redonda. O único confronto neste local en­­tre as duas equipes ocorreu em 2004, quando o time carioca venceu por 3 a 0, com gols de Roger, Ibson e Negreiros.

Seis anos depois, o objetivo do Flamengo é conseguir os pontos necessários para manter-se na Primeira Divisão em 2011 e, se possível, ainda assegurar uma vaga na Copa Sul-Americana. Com 40 pontos, o atual campeão brasileiro precisa de duas vitórias nos cinco próximos jogos para garantir-se na Série A.

Ainda invicto no comando do time carioca, com duas vitórias e quatro empates, o técnico Vanderlei Luxemburgo de­­ve tentar dificultar a vida do Furacão escalando a equipe em um 4-3-3, com o trio ofensivo for­­mado por Diogo, Diego Maurício e Deivid. Petkovic e o ex-atleticano Kleberson, lesionados, seguem desfalcando a equipe.

  • Sérgio Soares olha a tabela dos adversários antes de encarar o Flamengo

Independentemente da campanha dos adversários, o Atlético calcula que com 55% de aproveitamento (hoje ostenta 50,5%) fica entre os três melhores do campeonato, garantindo-se na Liberta­­do­­res – mesmo que um brasileiro seja campeão da Copa Sul-Am­­e­­ricana. Para conseguir tal façanha aritmética, o Furacão precisa de quatro vitórias e um empate nas cinco partidas restantes. Hoje, a decisão será contra o Flamengo, às 19h30, em Volta Redonda.

Depois, na sequência como visitante, entram em rota de colisão com o clube o Ceará e o Grê­­mio – tratado in­­ternamente como o jogo mais difícil. Em casa, o time de Sérgio Soares encara ainda Avaí e Prudente.

Antes dos jo­­gos de on­­tem, que abriram a 34.ª rodada, cinco equipes estavam empatadas com 50 pontos, a quatro do G4 e apenas oito pontos atrás do líder do campeonato. Entre os times que estão embolados na parte de cima da classificação está o da Baixada – o que materializa o sonho de voltar ao torneio continental.

Para o matemático Tristão Gar­­cia, do site Infobola, no entanto, com a meta rubro-negra as chan­­ces reais são de figurar no G4 e aguardar o desfecho da Sul-Ame­­ricana.

Por isso os próprios jogadores, como o lateral-direito Wagner Di­­niz, sabem que qualquer tropeço agora pode fazer os adversários se distanciarem de forma irreversível.

"Desde o começo do campeonato foi muito parelho, as equipes são muito qualificadas. Nós temos de sair deste bolo, afastar o mais rápido possível para nos dar tranquilidade", analisou o jogador, que, com a ausência de Élder Gran­­ja, novamente será titular.

Essa matemática é vista com atenção pelos atletas atleticanos. De acordo com Neto, o equilíbrio e os confrontos diretos que ainda irão ocorrer complicam até uma análise da atuação situação do Bra­­sileiro.

"Estamos a toda hora vendo a tabela, olhando a classificação. Nós estamos sempre observando. Mas é difícil analisarmos e termos uma situação concreta porque são confrontos que interferem diretamente na nossa posição. Está muito equilibrado", concluiu o goleiro, que fará a sua última partida pelo Furacão hoje antes de se apresentar à seleção, para o amistoso contra a Argentina, no dia 17.

Por isso é tão importante a vitória como forasteiro hoje, algo que não ocorre desde 18 de setembro, quando o Atlético venceu o xará goiano, em Goiânia.

"Até o final serão só decisões. Sabemos que temos de pensar só nas vitórias nesses últimos jogos. Só assim vamos conseguir uma vaga na Libertadores", concluiu Wagner Diniz.

Para essa partida, Nieto, autor do gol da vitória contra o Palmeiras, deve ser o companheiro de Guer­­rón, que retorna de suspensão, no ataque rubro-negro. O equatoriano inclusive já vestiu a camisa do Flamengo na época da final da Libertadores contra o Fluminense, em 2008, quando defendia a LDU.

"Eu, sem maldade, não sabia que a briga era tão forte entre Flu­­mi­­nense e Flamengo", admitiu, re­­sumindo bem qual é o sentimento dos atleticanos nessa ‘reta final’. "Tudo está apertado, não há um candidato ainda a ser campeão. O Atlético tem de fazer o que sabe fazer: jogar futebol e tra­­tar de ganhar a maioria dos pontos."

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