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A primeira fase do Paranaense tem tudo para terminar do jeito que começou: na Justiça. Se no início o Estadual viveu duas rodadas turbulentas pela possibilidade de anulação das partidas do Engenheiro Beltrão – que disputava nos tribunais com o Toledo o direito de jogar a competição –, faltando duas semanas para o fim da fase inicial outros três processos colocam em risco a seqüência do campeonato.

Nesta semana, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) julgará dois casos que poderão causar uma reviravolta na tabela. O primeiro deles, hoje, a denúncia contra o Paraná por ter utilizado três jogadores em partidas realizadas em um intervalo menor de 66 horas (leia mais na página 3), pode render a perda de seis pontos ao Tricolor.

Na quinta-feira, o recurso do J. Malucelli de quando enfrentou a Adap Galo e o time de Maringá marcou um gol após a saída de bola ter sido autorizada ainda com dois jogadores do Caçula no campo do adversário. Nesse caso, o resultado pode ser anulado e a partida repetida.

Não bastasse isso, uma semana depois, na melhor das hipóteses, deverá ser a vez da análise da confusão mais recente da competição: o W.O. do Nacional contra o Iguaçu, no fim de semana, por uma intoxicação alimentar – outra possibilidade de realização de um novo jogo. Em todos os casos, cabe recurso.

"O que for decidido aqui terá de ser obedecido pela Federação. Caso houver recurso, se lá na frente mudar a decisão de agora, anula tudo e começa do zero", afirma o presidente em exercício do TJD-PR, Lourival Barão – o titular, José Roberto Hagebook, está suspenso por 120 dias e não pode responder pelo órgão.

O magistrado garante que independentemente do resultado dos julgamentos regionais, a competição continuará, já que em nenhum dos processos deve admitir efeito suspensivo, e sim devolutivo. Dessa forma, o Paranaense adentraria as fases finais em paralelo com o julgamento dos hipotéticos recursos no STJD, no Rio de Janeiro. E se o tribunal de lá discordar do daqui, tudo terá de ser revisto – o que fica bem claro na frase de Barão, "começar do zero" – criando uma bagunça generalizada.

Na FPF, o discurso é de expectativa. A entidade afirma que só poderá tomar alguma decisão após os acontecimentos, seja no caso do julgamentos próximos ou da possibilidade de recursos. "Estamos de mãos atadas, temos de esperar", afirma o superintendente da entidade, Laércio Polanski, que espera "bom senso" do TJD para não prejudicar a competição.

"O mais coerente seria o Tribunal aplicar apenas uma multa ao Paraná, já que o clube desrespeitou apenas a CBF ao não mandar um comunicado para a entidade informando da utilização dos atletas nos dois jogos".

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