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Câmbio no volante, controle de tração, embreagem eletrônica comandada por botões, apenas dois pedais, câmbio e motor totalmente eletrônicos com programa de redução automática de marcha. Mesmo escondida sob as linhas sinuosas das belas carcaças, a tecnologia dos carros da GT3 é tão arrojada quanto o design que encanta o público.

"É uma maravilha e um grande privilégio para quem ama automóveis estar perto de máquinas com esses equipamentos", exalta Augusto Cesário, dono de equipe na F-3 Sul-Americana que estréia no gerenciamento de uma Ferrari F430 em Curitiba.

Ao contrário dos monopostos de fórmula, que são projetados especificamente para corridas, os carros da GT3 são originalmente fabricados para andar nas ruas, recebendo adaptações de acordo com as regras estabelecidas pela SRO Motorsports Group, empresa responsável pela GT3 em todo o planeta. Contudo, como trazem consigo o "DNA" de marcas mundialmente consagradas pela performance e velocidade, os bólidos da GT3 são naturalmente produtos da evolução de muitos anos de aceleração.

"Imagine o que a Ferrari, com toda a experiência de corrida acumulada, pode transmitir de tecnologia de Fórmula 1 às outras categorias que participa", diz Edgard Mello Filho, diretor esportivo da equipe CRT, que prepara as Ferraris F430 da GT3.

Uma das vedetes tecnológicas dos carros que estarão hoje na pista do AIC é uma espécie de computador de bordo que acusa o diagnóstico de qualquer falha que possa comprometer o desempenho do veículo. Apesar de não ser moleza, lidar com tal parafernália em uma categoria ainda nova anima as equipes. "Todos ainda estão conhecendo os carros, mas para os engenheiros está sendo fantástico", ressalta Mello Filho. (FM)

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