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Juan Sebastian Verón é figura conhecida do torcedor brasileiro, já acostumado a ver seu talento, seja com a camisa da seleção ou de clubes argentinos e europeus. O volante é habilidoso, com um estilo de toques rápidos e chutes potentes e colocados, aliados a um fôlego incrível e visão quase ímpar de jogo, torna-se fundamental para qualquer equipe.

O volante de 34 anos, atual jogador do Estudiantes - campeão da Libertadores -, tem consciência de que a seleção argentina depende muito dele no clássico diante do Brasil, sábado, em Rosário, pelas Eliminatórias da Copa. "É momento que exige um pouco mais de dedicação, pois a vitória representará passo importante para a classificação ao Mundial", disse Verón. "Mas cada partida tem a sua história."

Verón sabe que, se é para entrar para a história, que seja pelo lado positivo. E entende que o melhor caminho para atingir esse objetivo é "estar concentrado". Nesta semana, seu semblante normalmente fechado, retraiu-se um pouco mais. Foi raro vê-lo sorrindo. Talvez uma preocupação adicional, pois vem recuperando-se de lesão. "Estou bem, disseram até que eu corria risco de não jogar, mas eu nunca disse isso", garantiu.

Verón vai mesmo precisar estar bem fisicamente, segundo o que ele próprio prevê para a partida. "Não podemos dar espaço ao Brasil. Temos de ditar o ritmo", avisou. O volante acha que o Brasil virá fechado, esperando para contra-atacar, como fez na decisão da Copa América de 2007, na Venezuela. Naquele jogo, a seleção de Dunga fez 3 a 0 nos rivais. Mas Verón tem um desejo. "Tomara que o jogo seja aberto, pois temos jogadores rápidos e podemos tirar vantagem."

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