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A partida contra o Engenheiro Beltrão – hoje, às 17 horas, no Estádio João Cavalcante de Menezes – está sendo encarada pelo Paraná como uma simulação da estréia na Libertadores. Embora muito pequenas, as semelhanças existem.

O "test drive" (teste de aprovação) do Tricolor também foi o que de mais próximo o técnico Zetti conseguiu no curto espaço de tempo que antecede a partida internacional. O duelo contra o Cobreloa será daqui a oito dias (1.º de fevereiro).

Torcida adversa, jogo no fim de tarde (no Chile a partida será às 18h15), forte calor, campo pequeno e muitas bolas alçadas na área são algumas das características similares entre os confrontos – guardada as devidas proporções.

Diante dessas características, o treinador colocou de lado a idéia de deixar os titulares treinando em Curitiba. As possíveis semelhanças também geraram mudanças no sistema tático do time.

No lugar do 4–4–2, Zetti utilizará contra o Beltrão, pela primeira vez, o 3–6–1. A formação deverá se repetir nos jogos do Tricolor durante o torneio continental (especialmente quando atuar fora de Curitiba).

"A preocupação é pela Libertadores, quando vamos sofrer muito com bolas aéreas e temos de estar atentos, principalmente no primeiro jogo. É uma característica do Cobreloa", diz Zetti que, assim, acaba voltando à filosofia recente do time – a de utilizar três zagueiros.

Para jogar na sobra, o escolhido foi Neguette, que dará suporte a Daniel Marques e Aderaldo. O sistema tende a dar mais liberdade para Beto, que poderá chegar mais à frente, além de ajudar Goiano, sobrecarregado na última partida (3 a 1 contra o Nacional).

"A filosofia do Paraná sempre foi de três zagueiros. Por isso não haverá problemas de entrosamento, pois já nos conhecemos", afirma Neguette, que espera jogar também no sábado, contra o Londrina, para chegar bem no Chile. "Fisicamente eu estou legal. Mas espero melhorar ainda mais já que trabalhamos poucas semanas até agora. E a melhor maneira de adquirir ritmo de jogo é jogando".

Mas mesmo que o no começo do Paranaense o assunto seja apenas Libertadores, o técnico Zetti espera corrigir hoje um problema verificado na última partida, coisa que independe do sistema de jogo: a falta de ganância. Para o técnico, principalmente na primeira etapa contra o Nacional, o Tricolor poderia ter matado a partida ao invés de ter ficado num empate sem gols. Contra o Engenheiro Beltrão, mesmo fora de casa, será cobrado mais obstinação.

"Acho que no sábado passado faltou um pouco de vontade, ganância para o time. Em certos momentos menosprezamos o adversário. E isso não pode ocorrer mais", afirma.

Contra o Engenheiro Beltrão o Paraná só terá um desfalque, o goleiro Flávio, que nem viajou com a delegação. Ele se recupera de uma fisgada na coxa esquerda. Em seu lugar continua Marcos Leandro. Já no ataque, uma dúvida, entre Lima ou Henrique.

Em Eng. Beltrão

EngenheiroRodrigão; Munrá, Tobi, Douglas e Neguete; Gustavo, Emanuel, Eurico e Safira; Belé e Marcelinho.Técnico: Celinho.

ParanáMarcos Leandro; Daniel Marques, Neguette e Aderaldo; Alex, Gérson, Beto, Goiano, Dinélson e Egídio; Lima (Henrique).Técnico: Zetti.

Estádio: João Cavalcante de Menezes. Horário: 17 horas. Árbitro: Antônio Denival de Morais. Auxs.: Wesley Gomes Silva e José Ricardo Correia.

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