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Renato Trombini (em pé), Marcelo Romaniewicz, Aramis Tissot e Ernani Buchmann, integrantes da Revolução Paranista: semana decisiva na política paranista | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Renato Trombini (em pé), Marcelo Romaniewicz, Aramis Tissot e Ernani Buchmann, integrantes da Revolução Paranista: semana decisiva na política paranista| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

A semana que começa hoje será decisiva para o futuro eleitoral do Paraná. Amanhã à tarde, os principais integrantes da chapa Revolução Paranista – Aramis Tis­­sot, Ernani Buchmann e Re­­nato Trombini – irão se reunir para discutir e começar a traçar o planejamento de 2009. O en­­contro será sustentado pelos nú­­meros paranistas passados pela atual diretoria, há duas semanas – e que dão dimensão do cenário financeiro do clube. Tudo isso, é claro, só sairá do papel em caso de maioria no pleito do dia 11 de novembro. A tendência, no entanto, é a união entre o movimento liderado por Aramis e a situação, presidida por Aurival Correia.

"Acho irracional abrir mão de quem fez muito para o clube e de quem já tem experiência. Temos de aproveitar isso", confirmou Tissot, referindo-se a membros da cúpula que atualmente co­­manda o time da Vila Capa­­nema. "Não concordamos com o que foi feito no futebol, mas não temos nada contra a parte administrativa feita pelo Aurival", reforçou Buchmann.

Pelo rumo das conversas, uma composição está próxima. O discurso de união entre os paranistas, utilizado como mote do grupo desde o anúncio da candidatura, parece questão de dias. Até o fim da semana, novidades poderão ser anunciadas oficialmente.

"Estou achando que seria difícil conciliar a presidência do clube com o futebol, que é nosso objetivo", disse Tissot, dando a entender que poderia desistir do cargo pela implantação do projeto de seu grupo no futebol paranista. "Se existir uma proposta mais sólida do que a nossa, certamente eu abriria mão da minha candidatura. Eu penso no bem do clube", garantiu.

O grupo de Tissot pretende criar um grupo de investimentos, com aproximadamente 20 paranistas, para colocar dinheiro no futebol do clube. Essa verba seria utilizada para contratar reforços, um treinador de ponta e um gerente de futebol profissional. O investimento seria resgatado na venda de jogadores, que, promete o grupo, respeitaria as necessidades do clube dentro de campo.

Por outro lado, a "fusão" ex­­cluiria o ex-presidente José Carlos de Miranda, do movimento Al­­ternativa Paraná Forte, mas alguns nomes que fazem parte da chapa, como os de José Domingos e Daor de Oliveira, não estariam descartados. José Alves machado, da chapa Coração Paranista, também ficaria de fora.

Já sobre uma possível injeção de dinheiro, ainda durante o mandato de Aurival, a resposta foi incisiva. "Não haverá nenhum tipo de auxílio financeiro para resolver problemas da atual diretoria. A decisão é peremptória", confirmou Buchmann. "Não podemos assumir antes da hora. A partir do momento que a eleição estiver definida, é outro quadro".

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