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Marcelo Toscano (número 7) quer se firmar como ídolo paranista com uma boa atuação e gol no clássico contra o Atlético | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Marcelo Toscano (número 7) quer se firmar como ídolo paranista com uma boa atuação e gol no clássico contra o Atlético| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Mudanças

Suspensões modelam o Tricolor

Hoje, diante do Atlético, o técnico Marcelo Oliveira será obrigado a modificar bastante a escalação que colocou em campo no empate diante do Corinthians-PR, na última quinta-feira.

Por suspensão, o treinador perde três jogadores. O zagueiro Luís Henrique e o volante João Paulo, com o terceiro cartão amarelo, e o atacante Douglas Santana, expulso, não atuam contra o rival. No lugar dos dois primeiros, entram o zagueiro Alessandro Lopes, que estava suspenso, e o volante Edimar.

A vaga de Douglas Santana é a principal interrogação. A tendência é de que o meia Élvis seja avançado para o ataque, deixando seu lugar para Pará, que é ala-esquerda de ofício. Márcio Diogo e Wellington Silva correm por fora por um lugar ao lado de Marcelo Toscano.

Em observação, Neto quer evitar municiar críticos

O Atlético começou o ano com Galatto (emprestado para o futebol búlgaro), especulou o nome do santista Fábio Costa, mas, por fim, resolveu investir no prata da casa Neto, de apenas 20 anos.

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A partir do dia 9 de outubro de 2009, a carreira e a trajetória do atacante Marcelo Toscano no Paraná mudaram completamente de rumo. Com um petardo de fora da área, ele garantiu, diante da torcida, na Vila Capa­­nema, a vitória contra o Atlé­­tico-GO, em jogo válido pela Série B do Brasileiro. Mais do que isso. Começou a série invicta de dez partidas do Tricolor, que perdurou até o fim da competição. De quebra, com dez gols na conta, passou de reserva da ala-direita para titular do ataque paranista. Em três meses, tornou-se a principal arma ofensiva da equipe, que, desde a saída de Josi­el, carecia de um artilheiro. Virou o principal candidato a ídolo na Vila Capanema.

Para deixar de ser apenas um goleador e se tornar realmente admirado pela torcida, no entanto, não há outro jeito a não ser marcar gols e se destacar em partidas decisivas. Hoje, no confronto contra o Atlético, Toscano terá a primeira oportunidade.

"É meu primeiro clássico. Como todo jogo desse tipo, a emoção é maior, a pegada também. Quero, junto da torcida, jogar bem e poder sair com a vitória", diz o camisa 9, que promete concentração total no duelo.

Antes de Toscano, os centroavantes Clênio, Fábio Luiz, Be­­beto, Adriano, Wando e Wel­­ling­­ton Silva (que ainda faz parte do elenco) tentaram, sem sucesso, assumir o posto de goleador do Tricolor.

Os números comprovam o tamanho da importância do atacante para o Paraná. Dos oito gols que o Tricolor marcou neste Paranaense, a metade saiu dos pés do avante. Em cinco partidas, foram quatro tentos, três deles só diante do En­­­ge­­nheiro Beltrão.Mas, apesar da vice-artilharia do estadual, o camisa 9 chega ao clássico sem balançar a rede há duas partidas. Ainda assim, ele demonstra tranquilidade e aposta que o gol sairá no momento certo.

"A gente está finalizando, mas a bola não tem entrado. O negócio é trabalhar para que tudo dê certo no domingo (ho­­je)", afirma o jogador, que ga­­ran­te não temer o único re­­pre­­sentante do estado na elite do futebol nacional.

"Aqui não tem bicho papão. Na nossa casa quem manda é o Paraná Clube", finaliza.

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