Tradicional prova de regularidade off-road, o Transparaná está completando 18 anos e após várias edições sendo disputada na categoria Raid (Regularidade Absoluta em Itinerário Desconhecido), em trilhas onde apenas carros 4x4 podem cruzar, a competição deste ano terá um novo conceito. A partir de hoje, os 70 pilotos inscritos enfrentarão os 1,6 mil quilômetros de estradas na categoria rali.
"A principal diferença entre as duas é o piso que os competidores terão de passar. O rali é uma prova menos travada, que maltrata menos o veículo, mas que exige muito mais dos pilotos e dos navegadores", explica Odair de Oliveira, presidente do Jeep Clube de Curitiba e um dos organizadores da competição.
Com a mudança técnica, a tendência é que a prova fique mais rápida e que mais pilotos cheguem ao final dos sete dias de competição. O trajeto deste ano terá 70% de trechos inéditos e sairá de Guaíra. Após cruzar a região dos Campos Gerais, a chegada será nas areias da Praia Brava, em Caiobá, no dia 28. Ao todo, cinco categorias diferentes farão parte da competição (Master, Graduado, Jeep, Júnior e Adventure).
A promessa da organização é que todos os tipos de solo sejam percorridos. "Os carros vão passar por chão de terra batida, cascalho, barro e asfalto. Além disso, incluímos trechos com mata fechada e riachos", contou Oliveira.
A largada será apenas amanhã, na Av. Mate Laranjeiras, em Guaíra. Entretanto, os motores começam a roncar ainda hoje. A partir das 18 horas, os pilotos disputarão o Super Prime, em circuito fechado, para definir o grid inicial. Os primeiros dias de prova devem ser os mais desgastantes para os pilotos.
"Nos dois primeiros trechos, temos muitos obstáculos. A regularidade tem de ser full-time, qualquer desatenção pode comprometer toda a prova. É uma prova de longa duração, muito desgastante, mas o prazer é imenso", afirmou Luis Carlos Zanotti, navegador que irá participar pela sétima vez do Transparaná.
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