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O Atlético prepara para esta semana uma das últimas cartadas para tentar fazer da Arena da Baixada palco da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba. Enquanto a Federação Paranaense de Futebol e o Coritiba contam como certa a confirmação do novo Pinheirão pelo governo estadual (no caderno de encargos que será entregue à Confederação Brasileira de Futebol até o dia 31 de maio), o Rubro-Negro age nos bastidores e prepara o contra-ataque quase nos acréscimos desse jogo.

Nesta semana, o presidente atleticano, Mário Celso Petraglia, irá entregar ao secretário de Turismo do Paraná, Celso Caron, um documento com o questionário da Fifa que trata sobre os estádios, no qual pretende mostrar que o Joaquim Américo atende a todas as exigências da entidade – ao contrário do que argumentam os concorrentes do Furacão.

A principal questão sobre a Arena gira em torno da área do entorno do estádio. Encravada no meio da cidade, e com vários prédios próximos, o governo estadual afirma que, por isso, a praça esportiva não atende ao exigido pela Fifa. Indicá-la seria correr o risco de acabar perdendo a chance de o estado receber a competição.

Petraglia não concorda com o argumento, que chama de "leviano". Como justificativa, apresentará também o projeto de conclusão da praça esportiva com um anexo cheio de exemplos de estádios com situações semelhentes à da Arena e que receberam jogos em Mundiais recentes. O dirigente afirma que não seria preciso nem desapropriar as residências próximas.

"Há diferença entre as exigências feitas pela Fifa para construção de novos estádios e para a reforma de estádios já existentes. A Arena é mais do que o suficiente. Nosso caderno vai mostrar e contornar todas as indicações dessas pessoas com posições levianas", ataca o dirigente que aposta no terreno onde ficava o Colégio Expoente (cerca de 15 mil metros quadrados) e na Praça Afonso Botelho como trunfos para a área de escape.

Paralelamente à entrega dos documentos, a torcida atleticana, coordenada pelo site Furacao.com, envia diariamente uma enxurrada de mensagens para a caixa de e-mails das autoridades envolvidas na escolha do estádio da Copa. Pedem, de vários formas, para que a posição governamental seja revista.

A maior aposta do clube, no entanto, é o deputado estadual Alexandre Curi, do PMDB. Ele está com Roberto Requião em uma viagem ao Japão. E, longe de tudo e todos, existe a esperança de que o governador ceda aos argumentos rubro-negros. O retorno dos políticos está marcado para o dia 29, dois dias antes da data limite para a entrega do caderno de encargos.

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